O pré-candidato a deputado Federal Gabriel Guimarães (PT) visitou na tarde desta terça-feira a obra social dos padres Escolápios no bairro Maria Gorete, periferia de Belo Horizonte. O objetivo da visita foi aproximar a proposta educativa da instituição do plano de ação da campanha do jovem candidato mineiro. A partir da visita, as equipes locais traçaram planos de atuação comum, em vista de construir uma parceria duradoura e frutuosa em favor da comunidade.

O prédio do Centro Educativo-Social Escolápio está sendo construído graças a recursos obtidos com doações e com o apoio dos governos Basco e de Navarra, no norte da Espanha. Gabriel ficou impressionado com a qualidade e dimensões da obra, e afirmou que um trabalho social desse porte não pode ficar sem o apoio do empresariado e de poderes públicos locais.

Quando estiver pronto, o prédio abrigará aulas de informática, cursinho pré-universitário, oficinas de artesanato, biblioteca comunitária, programas de socialização, cultura e geração de renda. O projeto atende a cerca de 2300 pessoas por mês. Atualmente a maioria das atividades já funciona em locais improvisados ou emprestados e terão um salto qualitativo e quantitativo quando for inaugurada a nova sede. A inauguração está prevista para 31 de julho de 2010.

A revista norte-americana Time colocou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no topo de sua lista das pessoas mais influentes do mundo, divulgada hoje no site da publicação. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aparece em quarto no levantamento, realizado anualmente.

Em texto assinado pelo documentarista norte-americano Michael Moore, a Time qualifica Lula como "um filho legítimo da classe trabalhadora da América Latina" e lembra alguns aspectos de sua trajetória. A reportagem da revista nota que Lula decidiu entrar na política após perder a esposa no oitavo mês de gravidez, junto com o bebê, por não ter como bancar "um serviço médico decente". "Há uma lição aqui para os bilionários do mundo: deixem as pessoas terem um bom sistema de saúde, e elas darão muito menos trabalho para vocês", defendeu a Time.
"O que Lula quer para o Brasil é o que nós costumávamos chamar de Sonho Americano", afirmou Moore.

O ranking da Time é dividido em alguns tópicos e Lula lidera na categoria Líderes (além de ser o primeiro da lista geral). Outros políticos citados entre os líderes são Obama, em 4º, o primeiro-ministro japonês, Yukio Hatoyama, em 7º, e a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, em 8º lugar.

Entre os "Heróis", o topo ficou para o ex-presidente dos EUA Bill Clinton, elogiado por seu papel como enviado da ONU no Haiti desde 2009.

Entre os artistas, o topo ficou com as mulheres: a escolhida foi a cantora pop Lady Gaga. Em terceiro lugar ficou Kathryn Bigelow, ganhadora do Oscar de melhor filme e melhor direção, pelo filme Guerra ao Terror. Em seguida, aparece a apresentadora Oprah Winfrey. Entre os pensadores, o topo da lista ficou para a arquiteta iraquiana Zaha Hadid.



Fonte: Agência Estado

A Caixa Econômica Federal vai oferecer 450.000 casas e apartamentos, a partir de 7 de maio e até 11 de junho, no 6º Feirão da Casa Própria que realizará em 11 capitais e mais Campinas (SP) e Uberlândia (MG). Duzentos mil imóveis serão oferecidos pelo programa de moradia Minha Casa, Minha Vida, para famílias com renda mensal entre três e dez salários mínimos.

Neste mês a Caixa bateu novo recorde em empréstimos para compra da casa própria: atendeu 323.268 famílias com financiamentos de R$ 19,6 bilhões – 126% acima dos R$ 8,7 bilhões emprestados no mesmo período de 2009.

De acordo com o vice-presidente de Governo da instituição, Jorge Hereda, o crédito imobiliário atingiu o maior patamar dos últimos 20 anos.

“O país entrou em um ciclo virtuoso do crédito imobiliário e isso vai fazer a gente passar rapidamente dos 3% do PIB para algo perto de 10% em cinco anos”.

Fonte: Brasília Confidencial

A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas dopaís (Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo eDistrito Federal) ficou em 13,7%. É a menor taxa para o mês demarço desde 1998. Os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) foram divulgadosontem pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) epelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em março do ano passado, o desemprego nasseis regiões estava em 15,1%.
As entidades estimam que 2,767 milhões de pessoas estavamdesempregadas nas seis principais regiões metropolitanas em março,149 mil a mais do que em fevereiro. O rendimento médio real dos trabalhadores ocupados nessas regiõesficou praticamente estável em fevereiro (-0,1%), em R$ 1.274 mensais.Em relação a fevereiro de 2009, a renda aumentou 0,4%. A massa derendimento dos ocupados também permaneceu estável ante janeiro(-0,1%), mas cresceu 3,5% ante fevereiro de 2009.
Fonte: Informes PT

Até o fim deste ano, 92% das escolas terão acesso à internet garantindo a inclusão digital de 35 milhões de estudantes. Hoje a tecnologia está acessível para 24,8 milhões de alunos das escolas públicas atendidos pelo Programa Banda Larga nas Escolas. A ampliação desse universo é resultado de um acordo firmado pelo Governo Lula com as operadoras do serviço. Paralelamente, o Ministério da Educação está promovendo a capacitação de professores e difundindo estratégias pedagógicas com o uso de conteúdos digitais e outras tecnologias dentro da sala de aula para tornar o processo educacional mais eficiente, interessante e sintonizado com os interesses da sociedade.

Os números e a ações do MEC foram apresentados ontem pelo secretário de Educação a Distância Carlos Eduardo Bielschowsky durante a conferência O Impacto das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na Educação, promovida pela Unesco.

“Queremos tornar a sala de aula menos aborrecida, mais atraente. Até o momento, implantamos laboratórios em 42.688 instituições. Mas não basta dar a infraestutura. É necessário capacitar o corpo docente e oferecer conteúdos a serem trabalhados em sala de aula. É isto que estamos fazendo. Em 2009, capacitamos 332.184 professores e faremos mais este ano”, afirmou Bielschowsky.

Em outro programa, o Aluno Integrado, o MEC apoia a formação de 75.000 estudantes maiores de 15 anos para que atuem como monitores nos laboratórios de informática das escolas.

Fonte: Brasília Confidencial

Diretores do Banco Central se reúnem amanhã e quarta-feira no Comitê de Política Monetária (Copom) para decidir mais uma vez o futuro dos juros no país. A taxa se mantém estável em 8,75% ao ano, mas a expectativa dos especialistas do mercado econômico é de uma possível uma alta de 0,75 ponto percentual na taxa Selic.

Ouça aqui, a análise do economista e deputado federal Virgílio Guimarães sobre o possível aumento da taxa Selic e o quadro atual dos juros e da economia no país.

A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, disse ontem (22) que as mulheres ainda não têm um espaço na política e na sociedade equivalente à presença delas na sociedade. Ela participou da abertura do Seminário Internacional Mulher e Participação Política na América Latina, promovido pela Secretaria Nacional de Mulheres do PT, que reuniu representantes de 11 países na noite de quinta-feira, na sede do partido, em Brasília.

“Ainda temos uma participação política que não coaduna com nosso peso na sociedade, somos 52% de brasileiras. Temos participação forte no ensino superior e, segundo o SEBRAE, 53% das pequenas empresas são comandadas por mulheres”, comentou Dilma.

A sociedade brasileira, segundo Dilma, já está preparada para ter uma mulher como presidente, assim como já ocorreu no Chile e na Argentina.

“Sempre respondo assim: ninguém pode negar que as mulheres são sensíveis, somos sensíveis e isso é uma qualidade”, afirmou. “A mulher, para sobreviver à vida privada, tem que ser sensata e pragmática, caso contrário não consegue vencer as dificuldades do dia-a-dia. A mulher é corajosa e resiste à dor”.

Ela listou ainda as decisões do governo Lula que privilegiaram as questões do gênero e a importância da criação de uma pasta para tratar especificamente disso. “O governo Lula criou a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres nos primeiros dias de governo. Isso significou colocar a questão do gênero dentro do governo. Nós achamos que as mulheres têm que ser protagonistas e fizemos uma política afirmativa”.

Dilma lembrou que, no Bolsa Família, por exemplo, são as mulheres que recebem os recursos “pela convicção que temos que elas vão privilegiar a alimentação de seus filhos”.

A senadora uruguaia Constanza Moreira, que representou a senadora Lúcia Topolansky, presidente do Senado do Uruguai, ressaltou a necessidade de dar continuidade à gestão de Lula para garantir os avanços do Mercosul. Para ela, os avanços do bloco comercial são fundamentais para o desenvolvimento do Uruguai. Ela teme que uma troca de comando no Brasil coloque o Mercosul em risco.

“Não imagino como será o Mercosul se houver mudança de rumo no Brasil. Não consigo imaginar a continuidade do Mercosul sem a continuação da gestão do Lula”, comentou Constanza. “É muito importante que uma mulher venha a desempenhar o papel de governo num país que está sendo chamado para a liderança”.


Fonte: www.pt.org.br

Por Ana Nicolaci da Costa

WASHINGTON (Reuters) - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, minimizou nesta quinta-feira preocupações sobre superaquecimento da economia brasileira, dizendo que o Banco Central (BC) e o governo vão tomar as ações necessárias caso os riscos aumentem.

Antes do encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) na próxima semana, em que o BC deve elevar a Selic pela primeira vez em quase dois anos, Mantega afirmou que a economia está melhorando, mas ainda na horizontal.

Os formuladores de política monetária vão atingir as metas de inflação em 2010, disse ele, prevendo alta nos preços entre 4,5 e 5 por cento neste ano. Isso se equipara à meta de inflação de 4,5 por cento, com tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

"A economia do Brasil não está superaquecida. Se de alguma forma isso acontecer, vamos tomar medidas", afirmou Mantega a jornalistas ao chegar a encontros entre ministros de Finanças em Washington.

"Ainda não identifiquei inflação de demanda", acrescentou.

Os últimos relatórios do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgados nesta semana apontaram riscos de superaquecimento na economia brasileira, que tem se recuperado rapidamente da crise amparada por isenções fiscais e pelo aumento de fluxos de investimento.

Os analistas esperam firmemente que o Copom eleve a taxa de juros na reunião de 28 de abril em entre 0,5 e 0,75 ponto percentual.

A atividade econômica cresceu 7,3% no primeiro bimestre, em comparação ao período janeiro/fevereiro de 2009, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica que aponta, mensalmente, a evolução do Produto Interno Bruto (PIB).

De acordo com o levantamento da empresa de consultoria Serasa Experian, entre os destaques do bom desempenho da economia estão os aumentos dos investimentos produtivos e do consumo das famílias.

A produção industrial cresceu aceleradamente e, ainda que em ritmo menor, a agropecuária e os serviços também cresceram. O gerente de Indicadores de Mercado da Serasa Experian, Luiz Rabi, esclareceu que a expressiva evolução dos investimentos está associada à compra de máquinas e equipamentos para a modernização do parque fabril e também ao maior dinamismo da construção civil.

“Além dos projetos vinculados ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que se refletem em obras de infraestrutura, temos em andamento as construções de residências”, observou o economista.

Com base nos indicadores utilizados para os cálculos da pesquisa, Rabi prevê que o Produto Interno Bruto crescerá 6,2% em 2010. É crescimento superior aos previstos pelo Banco Central (5,8%) e pelo Fundo Monetário Internacional (5,5%).

Segundo a estimativa da Serasa Experian, neste segundo trimestre a atividade econômica tende a ser reduzida em conseqüência do fim da redução do IPI para automóveis e “pelos efeitos da política de aperto monetário (elevação da taxa de juros e dos depósitos compulsórios dos bancos)”.



Fonte: Brasília Confidencial

A contratação de financiamento para a casa própria, com recursos da poupança, somou R$ 4,1 bilhões em março. Esse volume de dinheiro foi superior em 37,7% ao contratado em fevereiro e em 82% ao contratado em março de 2009. Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), esse resultado foi o melhor já registrado em março desde 1967.

No primeiro trimestre do ano o volume financiado chegou a quase R$ 10 bilhões – 70% maior do que o emprestado nos primeiros três meses do ano passado. O número de casas ou apartamentos financiados ficou próximo de 77.000 – aumento de 38% em relação a 2009.


Fonte: Brasília Confidencial

Sessenta e cinco porcento dos eleitores querem que o futuro presidente dê total continuidade ao Governo Lula ou faça apenas pequenas mudanças. Ao contrário, apenas 9% desejam mudança total e 24% desejam que somente alguns programas sejam mantidos.

A preferência de ampla maioria do eleitorado pela continuidade do atual governo está exposta na mais recente pesquisa feita pelo Ibope para a Associação Comercial de São Paulo e publicada ontem no site do Diário do Comércio.

De acordo com o Ibope, que ouviu 2002 eleitores em 141 municípios no período de 13 a 18 de abril, 83% dos entrevistados aprovaram o desempenho de Lula, 75% manifestaram confiança no presidente e 73% aprovaram seu governo classificando-o como ótimo ou bom.
Com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, os resultados apurados agora pelo Ibope apontam crescimento de Dilma e estagnação de Serra, comparados aos da pesquisa que o instituto realizou para a mesma Associação Comercial em fevereiro. Já na comparação da nova pesquisa com a que o Ibope realizou em março para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), as duas candidaturas mantiveram praticamente os mesmos índices de intenção der voto.

Na pesquisa de fevereiro para a Associação Comercial paulista, o Ibope apontou 36% para Serra – o mesmo índice que lhe atribui agora – e 25% para Dilma – quatro pontos percentuais abaixo do índice que atribui agora à petista (29%). A vantagem de Serra, que era de 11 pontos em fevereiro, caiu para sete pontos em abril.
Comparada a nova pesquisa com a que o mesmo Ibope fez para a CNI em março, Serra saiu de
35% para 36%, enquanto Dilma saiu de 30% para 29% – ambos dentro da margem de erro.

A diferença de 7 pontos que o Ibope aponta em favor de Serra é inferior à apontada pela mais recente pesquisa Datafolha – 10 pontos percentuais – e superior às que identificaram os institutos Sensus e Vox Populi. Em 3 de abril, o Vox Populi apontou diferença de 3 pontos percentuais em favor de Serra; e no dia 13 o Sensus identificou empate, com diferença inferior a meio ponto percentual.

Fonte: Brasília Confidencial

O Fundo Monetário Internacional elevou sua projeção para o crescimento da economia brasileira em 2010 e 2011. Em janeiro o FMI estimou que o Brasil cresceria 4,7% neste este ano e 3,7% no próximo. Agora, o relatório “Perspectivas Econômicas Mundiais”, divulgado ontem, prevê 5,5% neste ano e 4,1% em 2011.

“O crescimento (da economia brasileira) em 2010 é previsto para atingir 5,5%, puxado pelo forte consumo privado e investimentos”, diz o relatório que inclui o Brasil no grupo de nações que já precisa se preocupar com o risco de um potencial “superaquecimento” da demanda doméstica e está mais próximo, portanto, de um “ponto de virada” em suas políticas de estímulo.

O Fundo também revisou para cima – de 3,9% para 4,2% – a estimativa de crescimento mundial.

“A recuperação da economia mundial evolui melhor que o previsto. A atividade se desenvolve a ritmos diferentes, timidamente nos países desenvolvidos, mas vigorosamente na maior parte dos países emergentes e em desenvolvimento”.

Fonte: Brasília Confidencial

Está tramitando na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei que estabelece a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. Enquanto os sindicalistas continuam em intensa campanha para a aprovação do projeto sem redução do salário, empresários resistem à medida temendo prejuízos.

Pesquisa do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) divulgada, recentemente, revela que o Brasil apresenta condições reais de reduzir a jornada de trabalho já que o país tem uma das maiores cargas de trabalho do mundo.

O estudo indica que essa medida ajudará na distribuição de renda, ampliará a oferta de salários e não causará dificuldades e nem prejuízos para as empresas brasileiras.

Ouça aqui o comentário do deputado Virgílio Guimarães sobre o projeto que estabelece a redução da jornada de trabalho no Brasil.



No Grande Expediente, o deputado também chama a atenção para um grave problema no país: a grande parte da população descoberta pela previdência social


Leia aqui o pronunciamento do deputado Virgílio Guimarães no Plenário da Câmara dos Deputados


Foto: Agência Câmara

Segundo maior colégio eleitoral do país, com 14,2 milhões de eleitores, Minas Gerais se constitui num desafio e tanto para o tucano José Serra. Lá, o PT venceu o PSDB nas duas últimas eleições presidenciais.

Em 2002, 4,9 milhões de eleitores garantiram ao PT, no primeiro turno, 53% dos votos válidos, mais do que o dobro dos 22% conquistados pelo candidato do PSDB, o próprio José Serra. No segundo turno, embora o eleitorado mineiro já tivesse escolhido o tucano Aécio Neves para o governo estadual, Lula conquistou 6,3 milhões de votos e derrotou Serra outra vez.

Em 2006, a maioria dos mineiros voltou a preferir Lula, dessa vez contra o tucano Geraldo Alckmin. Candidato à reeleição, Lula conquistou no segundo turno 5,1 milhões de votos – um milhão mais do que seu adversário do PSDB.

Agora, uma pesquisa realizada em março pelo PT confirmou a preferência do eleitorado mineiro pelo partido: 26% dos eleitores declararam apoio ao PT para as próximas eleições. Em segundo lugar ficou o PMDB com 6%, e em terceiro o PSDB com 5% das preferências. A mesma pesquisa mostra que, entre os eleitores que aprovaram o Governo Aécio, 66% apontaram o PT como o partido de sua preferência.

A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, vai ampliar hoje a participação na internet com o lançamento de seu blog pessoal (http://www.dilmanaweb.com.br ) e também de seu perfil pessoal nas redes de relacionamento Orkut e Facebook. O novo reforço à presença de Dilma na web soma-se agora à adesão da petista ao Twitter e aos sites e blogs já veiculados na rede, incluídos os recentes Mulheres com Dilma (http://www.mulherescomdilma.com.br/) e Galera da Dilma (http://www.galeradadilma.com.br/) direcionados, respectivamente, ao público feminino e ao público jovem.


Dilma aderiu ao Twitter há pouco mais de uma semana – no fim da tarde de 11 de abril. Hoje tem quase 30.000 seguidores. Segundo reportagem publicada neste domingo pela Folha de São Paulo, baseada em levantamento encomendado à empresa Bites, a petista obteve mais mensagens positivas do que seu adversário do PSDB, o ex-governador de São Paulo José Serra.


O levantamento examinou o total de 8.458 mensagens enviadas a Serra em 10 de abril, dia do evento festivo em que o tucano assumiu sua pré-candidatura, e a Dilma em 12 de abril, dia seguinte à adesão da petista ao Twitter. A Bites constatou que Dilma teve mais de mil citações além de Serra – 4.707 contra 3.751. E concluiu ainda que o perfil de Dilma (@dilmabr) obteve 599 menções positivas, contra 504 postadas no perfil de Serra.

Em reunião preparatória para a organização da campanha política deste ano, o deputado federal Virgílio Guimarães participou neste final de semana, em Congonhas, junto com o deputado federal Reginaldo Lopes, presidente do PT estadual e demais autoridades políticas de um debate com representantes da base política das cidades que compõem o Alto Paraopeba.

No encontro foram discutidos os caminhos da organização política da campanha da pré-candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff e a situação delicada da política em Minas.

O deputado Virgílio Guimarães fez uma análise do atual quadro político no Brasil e comentou sobre a indefinição do nome do pré-candidato ao governo de Minas para representar o Partido dos Trabalhadores nas eleições deste ano.

Virgílio também disse estar disposto a abrir mão de sua pretensão de disputar uma vaga ao Senado caso essa decisão ajude na construção da unidade partidária e na definição de uma candidatura de consenso da base aliada para o governo de Minas.






Deputado estadual Padre João, deputado federal Virgílio Guimarães, prefeito de Congonhas Anderson Cabido, deputado federal e presidente do PT/MG Reginaldo Lopes, deputado estadual, Carlos Gomes e Roseane Moreira, presidente do PT de Congonhas.












Representantes de grande parte das 42 cidades que compõem a macro regional, responsável pela condução da campanha à Presidência da República e ao governo de Minas na região.




Fotos: Diarlhes Pider

Dados técnicos sobre a evolução do salário mínimo real no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua comparação com reajustes promovidos em governos anteriores mostram que, na atual gestão, os reajustes do mínimo nos três primeiros anos de mandato garantiram ganhos reais em relação à inflação medida pelo IPCA. Já a evolução do salário mínimo no segundo e no terceiro anos do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) ficou abaixo da inflação medida pelo IPCA.

Ou seja, o salário mínimo perdeu valor real em 1996 e 1997. O IPCA é o índice de preços usado pelo Banco Central para fixar as metas de inflação. É, portanto, a medida oficial da inflação do país.

Segundo documento produzido pela assessoria técnica da Liderança do PT, nos quatro anos do primeiro mandato de FHC não ocorreu ganho real do salário mínimo, quando se compara o valor do mínimo com aquele de maio de 1995. O salário mínimo só recupera o valor real de 1995 com o reajuste dado no primeiro ano do segundo mandato do governo FHC, em 1999.

No governo Lula, entretanto, os reajustes do salário mínimo nos três primeiros anos de governo garantiram ganhos reais em relação à inflação medida pelo IPCA. O salário mínimo de R$ 510 que entrou em vigor a partir de em janeiro de 2010 equivale a R$ 188,49 em termos de valor da moeda nacional que vigorava em maio de 1995.

Esse valor significa um ganho real de mais de 80% quando comparado com o valor do salário mínimo de 1995. É o maior valor do salário mínimo no período considerado. Os dados levantados também apontam que o salário mínimo médio do governo Lula foi de R$ 153,88 contra R$ 103,81 do governo FHC.

Fonte: Informes PT

O deputado Virgílio Guimarães esteve na manhã de hoje em Carbonita, no Norte de Minas, onde recebeu o Título de Cidadão Honorário da cidade.

A homenagem aconteceu no Centro Cultural Professora Helena Leite por indicação dos vereadores Marcílio José Lemos, José Amaro Hornório e Marcos Lemos, do Partido dos Trabalhadores (foto).

Virgílio foi o responsável pela construção do Centro Cultural Professora Helena Leite com a destinação de recursos através de emenda parlamentar.



Além do deputado federal Virgílio Guimarães, também foram homenageados o secretário de Estado da Casa Civil, Danilo de Castro, o deputado estadual Jairo Lessa, Pedro Feliz da Arcelor Mittal, Rute Antônia Moreira do Fundo Cristão e o médico Roberson Leyvon.


Fotos: Renato Lopes

O ministro da Fazenda também pediu cooperação dos empresários para recomporem margens gradualmente e evitar pressão inflacionária


O ministro Guido Mantega disse hoje que é um 'exagero' a estimativa de alta de 7% para o PIB do País neste ano e sugeriu que talvez haja interessados em uma alta de juros maior do que a necessário.

Para combater a inflação, o ministro acredita que é possível baixar os tributos certos. "Não queremos crescimento voluntarista, mas sustentável".

Ele pediu cooperação dos empresários no sentido de uma recomposição gradual das margens para evitar saltos de preços. Isso evitaria, segundo ele, a necessidade de um aperto monetário maior.

O ministro também voltou a ameaçar o empresariado com corte nas alíquotas de importação para gerar maior competitividade de preços no mercado interno. "Há vários instrumentos para baixar preços que não só juros", disse.

Mantega disse ainda ver necessidade de um estudo para desonerar o setor de energia, mas que essa questão cabe especialmente às esferas estaduais.

No que diz respeito ao déficit nominal, Mantega estima que ele ficará ao redor de 1,5% do PIB neste ano. Já o déficit da conta turismo deve ficar entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões em 2010.

Ricardo Leopoldo, da Agência Estado

“A hora da reforma tributária chegou”, proclamou ontem a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, ao encerrar discurso em que anunciou aos empresários gaúchos a disposição de reduzir os impostos incidentes sobre a produção.

“Acho que o Brasil precisa de desoneração fiscal. (…) Além da convicção teórica, tenho a visão prática de que temos que fazer esforço para buscar isso”, afirmou definindo a reforma tributária como “injeção na veia da cadeia produtiva”.

Dilma se encontrou com os empresários, na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, pouco depois que o ministro do Trabalho revelou, em Brasília, o crescimento do emprego no primeiro trimestre. A pré-candidata petista comemorou o desempenho do mercado de trabalho em seu discurso e, mais tarde, em três mensagens no Twitter.

“Os bons números do Caged chegaram quando estava na Fiergs, onde almoçava com empresários: 657 mil empregos no trimestre! Todos aplaudiram. Os dados do Caged são excelentes 266,4 mil empregos com carteira assinada. No trimestre 657 mil. Recorde em cima de recorde…”
No pronunciamento aos industriais, Dilma também defendeu a ampliação dos gastos com custeio da educação.

“Temos que aumentar gasto com educação, sim, ou senão não daremos o salto necessário. Sem aumentar custeio na educação, não tem educação de qualidade. A gente não contrata professor em investimento e sim em custeio. Pode ter escola maravilhosa, mas se não tiver bom professor não funciona”.

Fonte: Brasília Confidencial
Foto: FIERGS

O Ministério da Educação começou a entregar ontem, em Tiradentes (MG), os 150.000 laptops que distribuirá, até o fim do ano, a 300 escolas públicas selecionadas pelas secretarias estaduais de Educação e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
Financiada pelo programa Um Computador por Aluno, que investirá R$ 82 milhões em 2010, a distribuição dos laptops compreenderá, numa primeira fase que durará até 13 de maio, a entrega de 33.765 laptops a 85 escolas de dez estados.

O laptop educacional foi desenvolvido especialmente para o programa pela CCE, vencedora da concorrência pública realizada pelo MEC. O computador custa R$ 550,00, pesa 1,5 kg e possui capacidade de armazenamento de 4 gigabytes, 512 megabytes de memória e tela de cristal líquido de sete polegadas. Tem acesso sem fim à internet e garantia de um ano.

Cada escola decidirá a forma de utilização dos computadores de acordo com o seu projeto pedagógico, mas os aparelhos serão mantidos dentro da instituição. Um sistema de segurança desativa automaticamente as máquinas retiradas do prédio.
Fonte: Brasília Confidencial

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem que o descontono Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos materiais deconstrução será mantido até o final deste ano. O benefício terminaria em junho, mas, segundo Mantega, será prorrogado até 31 dedezembro.

Os descontos no IPI para outros setores, como os de automóveis e móveis, já terminaram ou estão sendo retirados. Mantega justificou a continuidade do desconto dizendo que “a compra de material é espaçada no tempo”. “É um setor que contribui muito para os investimentos: 40%, 50% dos investimentos vêm desse setor”, disse.

O desconto no IPI para os materiais de construção foi anunciado pela primeira vez em 1º de abril de 2009 e já havia sido prorrogado duas vezes. Na última prorrogação, anunciada em novembro de 2009, o prazo era até 30 de junho deste ano. Mais de 30 produtos usados na construção civil tiveram a alíquota zerada ou reduzida, reduzindo o preço final dos materiais para o consumidor final.

Fonte: Informes PT

A economia brasileira mostrou grande vitalidade no primeiro trimestre, com destaque para o crescimento expressivo das vendas no varejo e da produção industrial. Divulgado nesta semana, o resultado do comércio varejista de fevereiro confirmou o forte ritmo de expansão da atividade, que subiu 1,6% em relação a janeiro, feito o ajuste sazonal, impulsionado pela força do mercado de trabalho e pela ampla oferta de crédito.
Boa parte dos analistas estima que, no primeiro trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu cerca de 2% sobre o anterior, o que equivale a uma taxa anualizada de 8,4%. No quarto trimestre de 2009, a economia avançou os mesmos 2% nessa base de comparação.
Nesse cenário, está em curso uma onda de revisão das previsões para o desempenho do PIB em 2010. Há quem projete expansão superior a 7%, como o economista-chefe da corretora Convenção, Fernando Montero, que aposta em alta de 7,1%. O País não cresce mais de 7% desde os 7,5% de 1986, ano do Plano Cruzado. Em consequência da atividade firme, ganha força a aposta numa elevação da taxa Selic de 0,75 ponto percentual na reunião deste mês do Comitê de Política Monetária (Copom).
Indicadores divulgados nas últimas semanas não corroboraram aexpectativa de que haveria uma desaceleração da economia nosprimeiros meses de 2010, em função de uma possível antecipação deconsumo em 2009, dadas as desonerações tributárias que beneficiaramprodutos como veículos e eletrodomésticos da linha branca. Os dadosde vendas no varejo em fevereiro superaram de longe a expectativa domercado, que trabalhava com uma expansão inferior a 1% sobre janeiro,mas viu uma alta de 1,6%. Esse crescimento ganha relevância quando seleva em conta que o número de janeiro foi revisado para cima, de 2,7%para 3%.
O economista-chefe do Banco Fator e professor da Universidade de SãoPaulo (USP), José Francisco de Lima Gonçalves, diz que a surpresafoi “geral”, uma vez que o crescimento foi disseminado e “todosos dados vieram acima das projeções”. No caso do varejo ampliado,que inclui veículos e motos, partes e peças e material de construção, a alta foi de 2,1% sobre janeiro. Tudo indica que, em março, as vendas no varejo de veículos tiveram novo aumento expressivo, já que houve muitas compras motivadas pela perspectiva do fim da vigência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido para veículos. O licenciamento de veículos e comerciais leves em março subiu 18,6% sobre fevereiro, na série com ajuste sazonal calculada pela LCA Consultores. Os analistas também acreditam que a indústria foi muito bem em março.
Indicadores importantes como a produção de automóveis, a expedição de papelão ondulado e o fluxo de veículos pesados nas estradas apontam para um crescimento da produção industrial no mês passado que pode superar o nível de fevereiro, acredita o economista-chefe do J. P. Morgan, Fábio Akira. “No primeiro trimestre, o PIB deve ter crescido mais de 2%”, estima ele, que vai revisar a sua projeção para o crescimento em 2010 de 6,2% para maisde 6,5%. O economista Fernando de Paula Rocha, da JGP Gestão de Recursos, calcula que se o país não crescer mais nada até o fim do ano, apenas com o registrado neste primeiro trimestre e o que herdou do ano passado, a atividade terá avanço de 4,8% sobre 2009.
Fonte: Informes PT

Em março, foram criados 266.415 novos empregos no Brasil. O resultado marca o terceiro mês consecutivo de recorde de geração de empregos. Com isso, o país tem o seu melhor primeiro trimestre da história em geração de empregos, com 657.259 novos postos de trabalho abertos. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), anunciados ontem pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
Os 25 setores e subsetores de atividade econômica expandiram o nível de emprego, com 15 deles exibindo saldos recordes. Merecem destaque os setores de Serviços, Indústria de Transformação, Construção Civil e Comércio. O desempenho do trimestre supera em19% o recorde anterior, de 554.440 postos de trabalho, no primeiro trimestre de 2008. O saldo de março é 29% maior que os 206.556 registrados em 2008, até então melhor da história.
O Caged de março mostrou ainda o crescimento do salário médio de admissão, que apresentou aumento real de 4,37% em relação ao mesmo trimestre de 2009, ao passar de R$ 782,53 em 2009, para R$ 816,70 em 2010.

Fonte: Informes PT

Na reunião da CPI da Dívida Pública, nesta manhã, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o País vive um novo momento, em que a dívida pública não atrapalha a realização de investimentos e programas sociais. Ele ressaltou que os empréstimos feitos hoje financiam investimentos, e não custeio de contas, como foi no passado.

“A situação do País é muito diferente, estamos no grupo dos credores, e não dos devedores, e não existe ingerência dos banqueiros internacionais na nossa política econômica”, disse o ministro, na reunião da CPI que investiga a dívida pública brasileira.

A deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) e o deputado Hugo Leal (PSC-RJ) criticaram os baixos níveis de crescimento da economia brasileira. Mantega respondeu que um crescimento maior poderia ser induzido, mas não seria sustentável.
Fonte: Agência Câmara

Os deputados Ivan Valente (Psol-SP) e Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) questionaram o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, sobre a emissão de títulos da dívida pública indexados por altas taxas de juros definidos pelo setor privado. Valente disse que é preciso saber onde estão esses títulos, e uma auditoria poderia demonstrar que estão nas mãos de bancos privados

Para Santiago, o problema é que os próprios bancos definem a taxa de juros básica, por sua influência sobre o Copom. “Onde foram parar as pessoas que ocuparam vagas no Copom há 10 anos? O mercado é ouvido para saber qual a taxa de juros, mas eles ganham com altas taxas, isso não é mais possível”, disse.

Mantega reconheceu que os juros estão altos, mas disse que eles são os menores possíveis para as renegociações da dívida, caindo de 9,5% em 2002 para 5,4% em 2010, descontada a inflação. Ele lembrou que o pagamento de juros atualmente é de 5,4% do PIBIndicador que mede a produção total de bens e serviços finais de um país, levando em conta três grupos principais: - agropecuária, formado por agricultura extrativa vegetal e pecuária; - indústria, que engloba áreas extrativa mineral, de transformação, serviços industriais de utilidade pública e construção civil; e - serviços, que incluem comércio, transporte, comunicação, serviços da administração pública e outros. A partir de uma comparação entre a produção de um ano e do anterior, encontra-se a variação anual do PIB., e deve ser 4,8% do PIB em 2010. “É alto? Acho que ainda é alto, mas estamos com juros muito mais baixos que no passado”, disse.
Fonte: Agência Câmara

Mantega diz que perfil da dívida mostra baixa vulnerabilidade

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já começou sua explicação sobre a dívida pública na CPI que investiga o tema. Ele afirmou que, embora a crise financeira do ano passado tenha aumentado os juros, houve uma trajetória de queda no percentual da dívida sobre o PIB brasileiro. “O governo tem reservas para pagar toda a dívida, e ainda nos sobraria um trocado”, brincou. Segundo ele, a qualidade da dívida é o mais importante, porque o Brasil sempre teve dívidas de curto prazo, e esse perfil mudou. Em 1995, mais de 40% da dívida brasileira era externa, e atualmente não chega a 12%, o que protege o País contra as variações do câmbio. Da mesma forma, cresceu a participação de títulos de longo prazo, que chegaram a 13% de juros, e estão agora a 5,8%, com títulos de até 30 anos.


Meirelles diz que estabilidade econômica permite reduzir a dívida

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse que há uma relação entre a estabilidade da economia e a redução da dívida. Para ele, o sistema de metas de inflação, o câmbio flutuante, as reservas internacionais, o superávitResultado positivo entre a arrecadação global do setor público (excluídas as receitas obtidas com aplicações financeiras) e o total de gastos gastos, desconsiderando as despesas com juros. O poder público, ao se impor o superávit primário, busca evitar o excesso de despesas. Esse dado é um dos principais termômetros observados pelo investidores estrangeiros para medir a capacidade de um país pagar os credores em dia. Além disso, o saldo de arrecadação obtido é utilizado para pagamento da dívida pública e a própria diminuição da dívida reduzem o risco de investimentos no País e, assim, reduzem também o prêmio de risco na economia brasileira, que eram os juros altos do passado.
“Isso é resultado de um conjunto de políticas, e política econômica deve ser medida, na nossa opinião, pelos resultados. O aumento de empregos e o crescimento do PIB e dos investimentos mostram que ela está funcionando”, disse.

Fonte: Agência Câmara

Pesquisa divulgada ontem pelo instituto Sensus informa que acabou a vantagem que o pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, manteve durante mais de um ano sobre a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff. Serra e Dilma estão empatados, tanto nas simulações de primeiro quanto de segundo turno, apurou o Sensus, que ouviu 2.000 eleitores em 136 municípios de 24 estados, no período de 5 a 9 de abril.
De acordo com o instituto – um dos quatro maiores do país – Serra obteve 32,7% das intenções de voto, enquanto 32,4% dos eleitores declararam que votarão em Dilma. O pré-candidato do PSB, Ciro Gomes, obteve 10,1%, e Marina Silva, do PV, 8,1%. A margem de erro é de 2,2%. Na simulação de segundo turno, Serra obteve 41,7% e Dilma 39,7%.

Essa pesquisa é a primeira a apontar diferença inferior a 1 ponto percentual entre Serra e Dilma, mas a terceira, desde o início deste ano, a identificar empate técnico entre os candidatos do PSDB e do PT. No início de abril o instituto Vox Populi apurou 34% para Serra e 31% para Dilma, com margem de erro de 2,2% para mais ou para menos. Antes, no início de fevereiro, o próprio instituto Sensus, em pesquisa para a Confederação Nacional do Transporte, apontou 33,2% para Serra e 27,8% para Dilma, com margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Agora a pesquisa do Sensus foi feita para o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada de São Paulo.

O instituto simulou a disputa de primeiro turno sem o pré-candidato do PSB, Ciro. Também neste cenário a pesquisa aponta empate entre Serra e Dilma: 36,8% a 34%. Marina Silva ficou com 10,6%.

PETISTA LIDERA ESPONTÂNEA

A pesquisa espontânea, em que o entrevistador não cita o nome de qualquer candidato, também é animadora para Dilma. A pré-candidata petista obteve 16% das intenções de voto, enquanto Serra obteve 13,6%. Somados os índices de Dilma aos do presidente Lula, que não pode concorrer, as intenções de voto chegam a 31,3% – quase duas vezes e meia a parcela de eleitores que declarou voto em Serra na pesquisa espontânea.

REJEIÇÃO A SERRA É MAIOR

A pré-candidata do PT é, segundo a pesquisa Sensus, a menos rejeitada entre os postulantes à Presidência. A parcela de eleitores que não votaria em Dilma ficou em 26,3%. Não votariam em Marina 30,7%; em Serra, 28,1%; e em Ciro, 27,9%.

MAIS DE 60% COM LULA

O Sensus avaliou ainda o potencial de transferência de votos do presidente Lula, que apoia Dilma, e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que apoia Serra. Apurou que 61,6% dos eleitores votarão ou poderão votar na candidatura apoiada por Lula, enquanto menos da metade – 28,4% – votarão ou poderão votar no candidato apoiado por FHC. Quase 25% dos eleitores disseram que a candidatura apoiada por Lula é a única em que votariam. Essa parcela é pouco menos de cinco vezes maior do que a de eleitores que votariam com certeza no candidato apoiado por Fernando Henrique (5,1%).

Fonte: Brasília Confidencial

“Vamos trilhar outros caminhos, mas do ponto de vista coletivo, é o caminho que for do PT”

Após receber diversas manifestações de apoio vindas do interior e da capital, Virgílio decidiu apresentar seu nome como candidato do PT a uma vaga no Senado Federal. “Recebi apoios espontâneos de vários diretórios do interior, então decidi me inscrever para o Senado. Mas estou, sobretudo, à disposição da construção da unidade partidária e da unidade do PT com os partidos aliados”, declarou Virgílio durante reunião da executiva estadual na noite de ontem, 12/04.

Virgílio lembrou que não irá concorrer ao quarto mandato de deputado federal e que seu nome está à disposição do partido para ajudar na construção de uma unidade que fortaleça a base do governo Lula nas próximas eleições. “Eu não sou candidato a deputado federal, já tenho candidato a deputado federal. O Gabriel Guimarães já saiu, está inscrito. Meu nome está posto para disputar o Senado ou, se for necessário, para uma composição. Sempre lutei pela unidade do PT com o PMDB, com o PC do B, com o PRB, com o PR e demais partidos da base Lula. O meu nome não é dificuldade pra ninguém, meu nome é solução”, disse Virgílio.

“Poderei ser candidato na chapa majoritária, no que for necessário, ou não ser candidato a nada e ajudar na eleição da companheira Dilma e da composição que sair daqui de Minas Gerais.”

“Da minha parte estou colocando meu nome à disposição para ser candidato. Para representar o PT na disputa pelo Senado. Não sou um candidato provisório, de forma alguma, sou um candidato solidário, sou da unidade e sou um candidato com viabilidade. Temos pesquisas que situam meu nome. Não coloquei meu nome para cargo majoritário algum, até o momento. É claro que na eventualidade de compor, sobretudo numa composição fora do PT, todos nós devemos ser solidários na busca de uma solução equilibrada para ajudar o companheiro Lula, a companheira Dilma e também para viabilizar nossa aliança em Minas.”

Prévias e alianças

A Executiva Estadual do PT mineiro confirmou na noite de ontem, 12, a realização de prévias para a escolha do candidato petista que concorrerá ao governo do Estado. Os filiados irão às urnas no dia 2 de maio (domingo), e escolherão entre o ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

Após a decisão sobre as prévias, Virgílio frisou que mantém sua posição e acredita que o melhor caminho para o partido seja uma ampla aliança com a base de apoio do governo Lula. “Mesmo com a realização das prévias, não descartamos a hipótese de uma composição com o PMDB. Eu sempre repeti: sou favorável à composição, ao palanque único. Acho que temos nomes no PT que podem ser o candidato. Tenho conversado sobre isso com o ex-ministro Hélio Costa que tem esse mesmo pensamento. Quem estiver melhor deve representar a coligação. Participo desse pensamento e repito: meu nome esta a disposição para qualquer eventualidade, ou também para não ser candidato. O meu nome é para construir. Vamos trilhar outros caminhos, mas do ponto de vista coletivo, é o caminho que for do PT.”


A Comissão Parlamentar de Inquérito que analisa a dívida pública realiza audiência pública amanhã para ouvir o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. O requerimento para a vinda dos ministros foi aprovado por unanimidade no mês passado.

O presidente da CPI, deputado Virgílio Guimarães, disse que a audiência pública está dentro da programação da CPI. “Quando iniciamos os trabalhos da comissão havia a dúvida se ouviríamos os ministros no início da CPI ou no final. Optou-se por chamar no início o secretário do Tesouro Nacional. Agora, no final dos trabalhos da comissão, com o acúmulo de questões postas, chamamos os ministros”, disse.

Virgílio Guimarães acrescentou que os trabalhos da comissão estão em fase final e o relatório está previsto para sair no próximo dia 27, mas poderá haver um adiamento. “Poderemos ter mais 15 dias exclusivamente para votar o relatório. A CPI é uma comissão técnica, que resgatou a maneira mais parlamentar de fazer comissão de inquérito: ou seja, pegar um tema e aprofundá-lo, visando soluções.

Ouça aqui o comentário do deputado Virgílio Guimarães sobre o trabalho da CPI da Dívida Pública.


Com Informes PT

A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, iniciou no fim da tarde de ontem o que chamou de sua “aventura” no serviço de microblog Twitter. E, menos de uma hora depois, tinha mais de mil seguidores.

Em cinco mensagens postadas sob a identidade dilmabr., ela escreveu que quer aprender com os twitteiros; que terá ajuda de alguns amigos porque será impossível passar muito tempo na web; e que pretende usar o twitter para trocar ideias e ouvir sugestões.

“Não vou fazer muito discurso por aqui. Quero trocar ideias, ouvir sugestões. Vou me abastecer com os twitteiros. Vocês saberão por aqui onde estou”, anunciou.

Dilma postou ainda uma foto com o presidente Lula. “Essa é a minha foto com o Lula ontem no ABC, onde tudo começou”, escreveu remetendo a uma página no Flickr, que serve à publicação de fotos, e aludindo ao início da trajetória política de Lula, como líder dos metalúrgicos do ABC paulista.

http://twitter.com/dilmabr

Fonte: Brasília Confidencial

Clique aqui e ouça a análise do deputado Virgílio Guimarães sobre o atual quadro político em Minas

O emprego industrial aumentou 0,6% em fevereiro na comparação com janeiro, na série com ajuste sazonal, segundo divulgou o IBGE na sexta-feira (9). Foi o segundo resultado positivo consecutivo apurado nessa base de comparação. Na comparação com fevereiro do ano passado, o emprego teve alta de 0,7%, no primeiro resultado positivo ante igual mês de ano anterior registrado desde novembro de 2008.

A folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria subiu 2,7% em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal, segundo o IBGE. Na comparação com fevereiro de 2009, a folha teve alta de 2,8%, acumulando acréscimo de 2,3% no primeiro bimestre, mas mantendo a trajetória de queda (-2,5%) em 12 meses. O índice de média móvel trimestral da folha aumentou 1,4% no trimestre encerrado em fevereiro ante o terminado em janeiro.


Fonte: Informes PT

O Portal do PT transmitirá AO VIVO, neste sábado (10) de manhã, evento no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo que terá a participação da ex-ministra Dilma Rousseff e do presidente Lula.

No evento, Dilma e Lula se encontram com representantes de seis Centrais Sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CGTB, CTB e Nova Central. O objetivo é fazer um debate e um balanço sobre a geração de emprego no Brasil e um mapa da qualificação profissional.

A transmissão é de responsabilidade da TVT e terá uma ferramenta que permitirá a participação dos internautas durante o evento.

Assista aqui a partir das 10h30 deste sábado.

Com formato e conteúdo destinados a despertar o interesse do público jovem, entra hoje no universo virtual o blog Galera da Dilma (www.galeradadilma.com.br). O novo veículo da pré-campanha petista chega à web um dia depois que Dilma, em encontro com a juventude do PT, em Belo Horizonte, conclamou aproximadamente dois mil jovens a dar continuidade ao projeto do presidente Lula.


“Temos que assegurar que as conquistas que já obtivemos não retrocedam. Temos que avançar e disputar milímetro a milímetro, hora a hora, minuto a minuto, todo esse projeto. Este é um ano de debate em que vamos confrontar um projeto do presidente Lula, o da modernidade, com outro projeto, que governou o país antes de nós e, por oito anos, sucateou a educação, fechou ou sucateou o patrimônio público. Esse é o projeto que vai ser confrontado conosco”.


A conclamação aos jovens encerrou um dia dedicado pela pré-candidata a tratar, predominantemente, de temas associados à juventude e à Educação.


Dilma iniciou a agenda desta quarta-feira com uma visita ao Colégio Estadual Central – a primeira desde 1968. Ela estudava lá quando os militares derrubaram o presidente João Goulart e assumiram o comando do país, em 1964. Dilma passeou pelo pátio da escola , conversou com estudantes e professores e lembrou:


“Em 1964, este colégio era uma turbulência, porque tinham acabado de fechar o país, não tinha espaço de manifestação nenhuma. E eu lembro de vários estudantes que estavam mobilizados aqui. Eu vinha de um colégio de freiras, o Colégio Sion, mas tinha já aqui uma grande mobilização. Dois estudantes daqui foram logo presos – um deles era uma moça – e eu lembro que depois a mobilização nunca mais parou. Nós éramos bastante rebeldes”.


Ao caminhar pela escola, a ex-aluna do curso Clássico do Estadual foi abordada por professores que lhe pediram apoio para convencer o governo tucano de Minas Gerais a pagar à categoria o piso salarial nacional.


Mais tarde, em entrevista à Rádio Itatiaia, a pré-candidata petista rememorou as preocupações dos estudantes, nos primeiros anos da década de 1960, e se declarou orgulhosa por ter resistido à ditadura.


“Eu tenho muito orgulho de participar daquela luta e acho que as gerações agora têm muita sorte de viver numa democracia. Nós todos estávamos preocupados com a construção de um país em que houvesse justiça social, em que as pessoas pudessem usufruir da riqueza nacional, e acho que esse processo eu comecei aqui em Minas”.


Ainda na entrevista à Itatiaia, Dilma destacou as realizações do Governo Lula na área de Educação e, de modo especial, no ensino profissionalizante.


“Aumentamos de forma muito expressiva, mais de quatro vezes, o dinheiro do Ministério da Educação. Voltamos a investir em ensino profissionalizante, encerrando uma época em que parecia proibido à União investir em escola técnica. Se, de 1909 ate 2003 foram feitas 140 escolas técnicas, nós estamos deixando 214 escolas técnicas até o fim deste ano”.


Site Brasília Confidencial

As obras da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), que o Governo Lula anunciou em 29 de março, poderão gerar 2,83 milhões de empregos em vários setores e um fluxo anual de investimentos de R$ 137,2 bilhões na construção civil, segundo estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) para a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

Apenas no setor de construção o número de novos empregos deverá chegar a quase dois milhões. Além disso, a FGV estima que os investimentos previstos no PAC 2 vão gerar R$ 124 bilhões adicionais na economia – R$ 74 bilhões na construção civil e R$ 50 bilhões em outros setores.

O estudo divulgado ontem analisou também o potencial de geração de empregos do programa de moradia popular Minha Casa, Minha Vida. O programa poderá gerar mais de 1,4 milhão de empregos, sendo 984.000 na construção civil, cumprida a meta de construção de dois milhões de casas e apartamentos no período 2011/2014.

A Fundação Getúlio Vargas avaliou ainda o impacto que seria produzido pela redução, durante dois anos, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre materiais de construção. A estimativa é de que essa medida garantiria a construção de moradias para 211.000 famílias, a cada ano, e provocaria expansão de 1,72% no nível de emprego e de 1,34% no Produto Interno Bruto.

Fonte: Brasília Confidencial

Na primeira viagem depois de desincompatibilizar do ministério da Casa Civil, a pré-candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, visita Minas Gerais, seu estado natal. No final da manhã de terça-feira, 06/04, Dilma foi recebida em Ouro Preto pelo prefeito da cidade, Ângelo Oswaldo (PMDB), além de 24 prefeitos da região, autoridades e lideranças locais. Ao lado dos pré-candidatos ao governo de Minas Patrus Ananias (PT), Fernando Pimente (PT) e Hélio Costa (PMDB), Dilma visitou o Memorial dos Inconfidentes, na Praça Tiradentes, onde depositou flores em homenagem aos que lutaram pela independência de Minas.

Após visitar Ouro Preto, Dilma Rousseff seguiu para São João Del Rei onde visitou o túmulo do ex-presidente Tancredo Neves que completaria 100 anos em 2010. Na cidade histórica, acompanhou os investimentos do Reuni nos seis campi da Universidade Federal de São João Del Rei que recebem um extenso cronograma de obras. Até 2012 serão aplicados em infraestrutura física, de laboratórios e equipamentos um montante de R$ 34 milhões. Na universidade, Dilma foi homenageada pelos serviços prestados à educação no Brasil. Encerrando as atividades, proferiu uma palestra, aberta ao público, no Teatro Municipal.

Na quarta-feira, 07/04, em Belo Horizonte, realiza atividades com empresários, estudantes e lideranças políticas da região metropolitana. Acompanhada dos pré-candidatos do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel e Patrus Ananias, Dilma proferiu palestra na Federação das Indústrias (Fiemg) e às 18 horas encerra a programação com uma palestra sobre “Juventude em debate”.

A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, repeliu ontem a acusação dos tucanos de que está praticando terrorismo eleitoral, ao qualificá-los como “lobos em pele de cordeiro”, e insistiu em denunciar as tentativas empreendidas por seus adversários para enganar os eleitores com promessas de manter ações, programas e políticas do Governo Lula.


“Eu chamei de lobo em pele de cordeiro quem criticava até ontem e hoje não critica mais. Essa imagem é bíblica, e a Bíblia não é propriamente um documento em que se pratique terrorismo. A imagem significa o seguinte: pessoas que querem passar por aquilo que não são. Não tem nada de terrorismo nisso. É impossível alguém querer ser continuidade do Governo Lula tendo criticado o Governo Lula, sistematicamente, por sete anos e meio”.


A petista considerou fundamental esclarecer a população sobre a existência de projetos distintos: o que propõe aprofundar os avanços conquistados no Governo Lula, e o da oposição.


“Não existe um projeto só, que é o do Lula. Existe o do Lula e o da oposição. O que não está certo é dizer que é todo mundo igual. Temos que deixar claro o que cada um pensa. Vamos confrontar nossos projetos e manter respeito pelas pessoas”.


Para exemplificar a diferença entre os projetos, Dilma citou entrevista concedida à revista Veja pelo presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE).

“Recentemente, o presidente do PSDB foi numa revista dizer que tinha que acabar com o PAC e mudar a política econômica do país. Nós fomos veementemente criticados ao longo do processo. Então, temos que dar ao povo condições de perceber o que está em disputa nessas eleições”.


A candidata petista também manifestou a suspeita de que seus adversários não têm projeto algum.


“Sempre que discutimos propostas e apresentamos caminhos, temos que apresentar também as diferenças. Não estamos apostando no bateu-levou. Estamos caracterizando o que é o nosso projeto e o que é o da oposição. Se eles não têm projetos, isso tem que ficar claro”.


Dilma aproveitou uma pergunta dos jornalistas, sobre o fato de estar visitando um estado sob governo tucano, para afirmar que o Governo Lula proporcionou mais ajuda a Minas Gerais e mais benefícios à população do que os governos de Fernando Henrique.


“O governador Aécio Neves sabe que o governo do presidente Lula fez mais do que propostas concretas para o estado. Realizou uma série de programas aqui. Temos e tivemos um conjunto expressivo de obras em Belo Horizonte e nas cidades do interior. Não me consta que no Governo Fernando Henrique Cardoso grandes obras foram executadas e realizadas aqui em Minas Gerais”.

Governo Lula investiu R$ 6 bilhões a mais do que o Governo Fernando Henrique nos primeiros trimestres dos últimos dois anos de mandato

Os investimentos do Governo Lula em obras do Programa de Aceleração do Crescimento, no primeiro trimestre deste ano, somaram R$ 3,9 bilhões, valor superior a tudo o que foi investido no PAC durante o período janeiro/março dos últimos três anos – R$ 3,6 bilhões. Mais de R$ 2 bilhões – quase metade dos recursos investidos no primeiro trimestre de 2010 – saíram do Ministério dos Transportes, sobretudo para obras rodoviárias; e R$ 1,1 bilhão do Ministério das Cidades, para urbanização de favelas.

Segundo o portal Contas Abertas, especializado em contas públicas, o volume de dinheiro reservado no orçamento para futuro uso também aumentou significativamente no primeiro trimestre de 2010. Neste período o governo comprometeu R$ 6,7 bilhões; quase “o dobro dos R$ 3,8 bilhões empenhados” de janeiro a março de 2007, 2008 e 2009.

Outro levantamento publicado pelo Contas Abertas informa que, mesmo sem contabilizar os investimentos das estatais, o governo federal, o Legislativo e o Judiciário dobraram, no primeiro semestre deste ano, os recursos aplicados em execução de obras e compra de equipamentos.

“De janeiro a março, os valores pagos, principalmente com ações de melhoria na infraestrutura, alcançaram R$ 8,4 bilhões, valor 116% maior do que o desembolsado no mesmo período de 2009. A quantia é também a maior dos últimos dez anos.”

No primeiro mandato do presidente Lula, de acordo com o Contas Abertas, a média anual de investimentos feitos no primeiro trimestre foi de R$ 1,5 bilhão. No segundo mandato, a média saltou para R$ 4,8 bilhões.

“O salto pode ter sido impulsionado principalmente pelo lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento”, em 2007, afirma o Contas Abertas.

Mais de 70% das ações do PAC foram executadas pelo Ministério dos Transportes, que desembolsou “aproximadamente 25% dos R$ 8,4 bilhões” que o governo pagou no primeiro trimestre deste ano. Em segundo lugar aparece o Ministério da Defesa, que investiu outros 25%, sobretudo no reaparelhamento e adequação da Marinha.

“Se comparadas as médias de investimentos dos primeiros trimestres dos últimos dois anos de gestão Fernando Henrique Cardoso e Lula”, calculou o Contas Abertas, “os petistas saem R$ 6 bilhões a frente dos tucanos”.

Fonte: Brasília Confidencial

15:05

Artigo

Por que uma CPI da Dívida Pública?



Virgílio Guimarães
presidente da CPI da Dívida Pública


Durante muitas décadas no Brasil, os três problemas centrais mais sérios eram relacionados às dívidas do país: a dívida externa, em primeiro lugar, a dívida interna e a social. A dívida externa era de fato o fantasma que amedrontava o país, sobretudo, porque era por onde drenavam os nossos recursos. O Brasil era semi-colonizado pelas dívidas com o Fundo Monetário Internacional – FMI e, também, devedor do chamado Clube de Paris, formado pelos grandes países capitalistas liderados pelos Estados Unidos, e composto também pela França, Inglaterra, Itália, Canadá e Japão. Além disso, o Brasil tinha uma dívida com a Banca Privada Internacional.

A dívida externa no país tinha um perfil obscuro e drenava todo o esforço brasileiro. Durante todo o período autoritário do período militar, as lutas giravam, em sua maioria, em torno da liberdade, mas também pelas questões econômicas que se fundavam muito nas dívidas, a externa, principalmente. Depois, ganhou força, evidentemente, a chamada dívida social. No Brasil de hoje, do Governo Lula, o país avançou muito em torno dessas três questões. Temos a dívida externa praticamente equacionada, uma dívida transparente tanto quanto a dívida interna brasileira. A dívida social vem sendo resgata e tratada com planejamento e projetos vitoriosos do governo federal. E, hoje, existe um quarto conceito de dívida, que é a chamada dívida racial e, também, nesse aspecto, o Governo Lula avançou extraordinariamente tanto nas relações com a África e o apoio que o Brasil dá ao terceiro mundo, mas também aqui no país com medidas muito importantes contra o preconceito e a discriminação racial.

A realidade das dívidas do Brasil mudou completamente nos últimos anos. A dívida externa atual é negativa em termos líquidos, apesar de existir um saldo da dívida bruta. O Brasil tem contratos em andamento, mas com relação à dívida líquida não porque a nossa reserva é superior ao que é devido. A dívida interna ainda é responsável pela elevada taxa de juros, mas, aos poucos, vem tendo o seu perfil melhorado. E tanto a dívida racial surgida recentemente como a dívida social estão sendo resgatadas a cada dia com as medidas do governo de elevação de renda, redistribuição na Reforma Agrária, políticas de incentivo para a agricultura familiar, ações voltadas para a população quilombola, recuperação das favelas, urbanização, distribuição de renda, a implantação das redes de proteção social, os programas habitacionais para a população de baixa renda, os programas educacionais e de saúde pública que resgatam ou estão no processo de resgate dessa dívida pública.
Diante disso, por que ter uma CPI da Dívida Pública? No processo dessa investigação do assunto, a Comissão Parlamentar de Inquérito busca o seu princípio básico que é o de pesquisar e buscar conhecimento sobre um determinado tema para propor soluções e políticas públicas. Esse é o objetivo principal da nossa CPI. O assunto ainda exige muita atenção, sobretudo, o controle da taxa de juros, o monitoramento e a gestão da dívida interna. O Brasil tem o direito de conhecer a sua história com transparência e temos o dever de fazer o raio X dessa história, saber a origem da dívida e ter uma posição clara sobre o estado atual, buscando as políticas públicas para o gerenciamento das dívidas externa e interna.

Hoje, as dívidas do Brasil são auditadas anualmente. Lutamos muito para que houvesse uma auditoria das dívidas e hoje elas são obrigatórias. Existem, inclusive, organismos internacionais de certificação. O mundo mudou para melhor nesse sentido. Estamos fazendo a CPI sobre o processo de auditagem e acreditamos que ele poderá ser muito melhorado. Temos sobre a dívida interna uma prestação de contas mensal da Secretaria Nacional à Comissão de Finanças e Tributação, mas mesmo assim a CPI vai avançar nesses procedimentos para aperfeiçoá-los.

O Brasil será, sem dúvida, um país melhor com a população consciente e esclarecida sobre o quadro real das dívidas. Hoje, a dívida externa é muito clara, mas a CPI precisa trazer essa convicção para a população porque a maioria das pessoas tem uma ideia que vem do passado onde a caixa preta das dívidas era a grande realidade. O Brasil não deve mais a país nenhum. Os valores da dívida interna são elevados para os padrões brasileiros, mas não é elevado para os padrões internacionais porque quanto maior é a confiança no país, a confiança a longo prazo, é possível uma dívida interna maior sem causar problemas de rolagem com essa dívida tendo um perfil alongado e a taxa de juros dessa rolagem baixa. Melhoramos muitos esses dois aspectos da dívida interna brasileira. Ela se alongou, diminuiu seu valor em dólar e reduzimos a taxa de juros, mas ainda há muito a ser feito.

A CPI caminha para uma conclusão extremamente necessária, técnica e que busca soluções efetivas. Os caminhos indicam um resultado extremamente proveitoso para ajudar a construir a história econômica do país com a transparência dos fatos relacionados às dívidas interna e externa. Que esse trabalho seja esclarecedor e possa ser uma fonte de estudos e soluções para gerações capazes de gerir adequadamente a nossa dívida e também para oferecer instrumentos para aperfeiçoamento das políticas públicas atuais. Tanto do gerenciamento da nossa dívida interna como maior confiança e solidez e princípios da qualidade da nossa dívida externa e no aperfeiçoamento dos instrumentos de transparência e de controle de ambas as dívidas. Tenho certeza que essa CPI veio para prestar um serviço e vai prestar à população.


Artigo publicado pela revista da FEBRAFITE - Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (março 2010)