As obras da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), que o Governo Lula anunciou em 29 de março, poderão gerar 2,83 milhões de empregos em vários setores e um fluxo anual de investimentos de R$ 137,2 bilhões na construção civil, segundo estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) para a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

Apenas no setor de construção o número de novos empregos deverá chegar a quase dois milhões. Além disso, a FGV estima que os investimentos previstos no PAC 2 vão gerar R$ 124 bilhões adicionais na economia – R$ 74 bilhões na construção civil e R$ 50 bilhões em outros setores.

O estudo divulgado ontem analisou também o potencial de geração de empregos do programa de moradia popular Minha Casa, Minha Vida. O programa poderá gerar mais de 1,4 milhão de empregos, sendo 984.000 na construção civil, cumprida a meta de construção de dois milhões de casas e apartamentos no período 2011/2014.

A Fundação Getúlio Vargas avaliou ainda o impacto que seria produzido pela redução, durante dois anos, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre materiais de construção. A estimativa é de que essa medida garantiria a construção de moradias para 211.000 famílias, a cada ano, e provocaria expansão de 1,72% no nível de emprego e de 1,34% no Produto Interno Bruto.

Fonte: Brasília Confidencial

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