Mesmo com o impasse entre o ex-prefeito Fernando Pimentel e o senador Hélio Costa sobre quem será o cabeça da chapa que irá disputar o governo do Estado, o deputado federal Virgílio Guimarães acredita e defende palanque único em Minas com os partidos da base aliada do presidente Lula. Para Virgílio, PT e PMDB têm excelentes nomes para a disputa ao governo do estado.

RIO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta segunda-feira, 31, o uso do crédito como forma de estimular a economia. Ele citou como exemplo programas de incentivo ao financiamento de automóveis novos e usados, caminhões e ônibus. O presidente disse que o Brasil acabou com a idéia de que o País não poderia crescer a taxas acima de 3%, o que chamou de "imbecilidade". "Descobrimos que é gostoso crescer mais do que 3%, 4%, 5%, 6%. Também não queremos crescer demais. Queremos manter um crescimento sustentado por seis, dez anos", afirmou.

O presidente fez as declarações na manhã de hoje em discurso durante a abertura do 10º Challenge Bibendum, feira de negócios voltada para novas tecnologias para a indústria automotiva, promovida pela Michelin. Para Lula, o crescimento econômico do Brasil nos últimos anos, combinando o estímulo do mercado interno com o crédito, distribuição de renda e incentivo à exportação pode ser o exemplo para os países desenvolvidos na atual crise. "O mundo desenvolvido poderia, humildemente, vir aqui aprender como se faz", afirmou.
Agestado

SÃO PAULO - O Brasil deve ocupar o segundo lugar no ranking das maiores taxas de crescimento do mundo no primeiro trimestre, à frente até mesmo da China. O dado oficial só será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira da semana que vem, mas, levando-se em conta as projeções do mercado financeiro, já é possível cravar que o País será um dos líderes em expansão no período.

O Itaú Unibanco, por exemplo, estima uma alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 3% nos três primeiros meses do ano, na comparação com o quarto trimestre do ano passado. É uma das projeções mais elevadas de todo o mercado. Em um cálculo anualizado – ou seja, assumindo que o ritmo se manteria pelo resto do ano –, seria o equivalente a crescer 12,6% em 2010.

Para ter uma ideia, a China se expandiu a um ritmo anual de 11,2% entre janeiro e março. O líder do ranking deve ser a Índia, que avançou a uma taxa anual de 13,4%. Os Estados Unidos, que ainda lutam para se recuperar da forte crise que atingiu o país em 2008, cresceram 3%.

O economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, observa que há risco de a expansão brasileira no trimestre ser ainda mais forte. O departamento econômico da instituição calcula a alta do PIB mensalmente. Considerando os resultados de janeiro, fevereiro e março nesse levantamento, o crescimento no trimestre seria de 3,6%. Ele admite que os próprios analistas se surpreenderam com o número. Por isso, preferiram optar por uma estimativa mais conservadora.

Agestado

Foi uma luta que durou muito anos, mas rendeu bons resultados. Em 2001, o agricultor Celso Ricardo Ludwig começou a mobilizar colegas para montar a associação que, de lá para cá, conseguiu financiar cerca de 30 mil moradias no campo. Hoje, ele preside a Cooperativa de Habitação dos Agricultores Familiares (Cooperhaf).

Desde dezembro passado, iniciativas privadas como essa receberam o reforço de uma política pública que ainda dá seus primeiros passos, mas tem grandes chances de mudar a situação no país: o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR). Um total de 778 moradias já foram financiadas pela Caixa Econômica Federal, com subsídios de aproximadamente R$ 9,1 milhões – apenas uma parte dos R$ 500 milhões que estão à disposição dos produtores rurais.

“Desde 2004, conseguimos fazer com que o governo federal usasse recursos dos programas de habitação urbana para financiar moradias na zona rural”, conta Ludwig, que planta milho, cria galinhas poedeiras e está começando a cultivar uvas para produção de vinhos e venda da fruta in natura. “No ano passado, conseguimos uma política pública específica.”

No governo Lula, a agricultura familiar tem recebido atenção especial. O financiamento da produção e da mecanização das propriedades subiu de R$ 4,5 bilhões na safra 2002/2003 para R$ 15 bilhões na safra 2009/2010. Os recursos foram liberados pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que financia agricultores familiares e assentados da reforma agrária no custeio da safra, na atividade agroindustrial, no investimento em máquinas, equipamentos ou infraestrutura de produção, entre outras modalidades de crédito.

O aumento do crédito disponível para melhoria da produção rural nas pequenas propriedades deu um grande impulso no setor e, agora, os agricultores familiares querem dar outro salto: melhorar as condições de moradia no campo. “Nós estamos preocupados em manter os nossos filhos no campo. Por isso, queremos ter moradias de melhor qualidade e acesso a bens e serviços como a Internet”, argumenta Ludwig.

Na última sexta-feira, a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, que tem a experiência de elaborar o programa Minha Casa, Minha Vida no governo Lula, participou do 2º Encontro Nacional de Habitação da Agricultura Familiar, em Chapecó (SC), onde debateu a questão com cerca de 6 mil produtores.
Dilma na Web


A influência e desenvoltura dos parlamentares no Congresso Nacional deram origem a uma lista divulgada anualmente pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Nesta sexta-feira, 28/05, a edição 2010 da relação dos "100 Cabeças do Congresso" foi divulgada. E novamente Virgílio Guimarães desponta entre os parlamentares mais bem avaliados. O partido com mais nomes circulando na elite do Congresso é o PT, com 22 parlamentares. O PMDB, maior partido do Congresso, com a maior bancada na Câmara e no Senado, está na segunda colocação, com 17 nomes na lista.


Para elaborar a relação, o Diap utiliza-se de cinco categorias - que não são excludentes, ou seja, um parlamentar pode se enquadrar em mais de um quesito sem nenhum problema. São elas: debatedores; articuladores/organizadores; formuladores; negociadores; e formadores de opinião.


Clique aqui e confira a lista completa

Todos os estados e as prefeituras dos 273 municípios com mais de 100.000 habitantes estão obrigados a abrir suas contas, a partir de hoje, para que os cidadãos possam acompanhar o que é feito com o dinheiro deles. Já o governo federal, que exibe as contas mensalmente desde 2004, passará a fazer isso diariamente.

As novas medidas de transparência no uso de verbas públicas foram divulgadas ontem à noite, em rede nacional de televisão, pelo ministro da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, que qualificou a gestão transparente do dinheiro público como a melhor vacina contra a corrupção e o desperdício.

Antes, na solenidade em que anunciou a prestação de contas diária, pelo governo federal, Hage assinalou que “só um governo que não tem o que esconder do povo e que não tem compromisso com o erro” pode fazer o que o Governo Lula fez nos últimos sete anos em favor da transparência.

Sem citar nomes, o ministro criticou o governo do PSDB comandado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.

“Não quero me deter em comparações com o passado. Mas é impossível deixar de lembrar que nada disso, ou praticamente nada disso, em matéria de transparência pública, existia antes de 2003”. O endereço do governo federal para que os cidadãos fiscalizem o uso do dinheiro público é http://www.portaltransparencia.gov.br/


No âmbito dos municípios, as prefeituras daqueles que reúnem mais de 100.000 habitantes têm que começar hoje a divulgar informações pormenorizadas sobre a sua execução orçamentária e financeira. A desobediência à regra pode ser punida com a suspensão de repasses voluntários da União.

Do Brasília Confidencial

10:12

Fala Dilma




Plano Nacional de Banda Larga

É essa a opinião do deputado federal Virgílio Guimarães que faz uma análise sobre as regulamentações estabelecidas anualmente pelo Tribunal Superior Eleitoral e a importância de se criar uma política eleitoral mais consistente.



Todas as 64,8 mil escolas públicas urbanas do País terão acesso a banda larga até dezembro de 2010 e 37 milhões de estudantes serão beneficiados, graças ao programa “Banda Larga nas Escolas”. A ação já conectou, até o momento, 42 mil escolas à Internet.
“Estamos beneficiando, até maio, quase 25 milhões de estudantes com internet rápida. Eles não terão mais aquela internet lenta que, muitas vezes, não consegue baixar um vídeo, que não consegue baixar muitos dados, nem trabalha bem na transmissão de voz, mas sim uma internet com um mega de capacidade”, explicou a pré-candidata à Presidência República, Dilma Rousseff, em seu programa diário de rádio.
Nas escolas localizadas em comunidades remotas da zona rural, indígenas, pesqueiras e quilombolas, já estão instalados onze mil pontos de internet banda larga e, ainda em 2010, esse número deve chegar a 14,9 mil pontos de internet.
A meta do recém-aprovado Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) é que, até 2014, todas as escolas rurais sejam beneficiadas. “É uma revolução nessa área em termos de acesso nas escolas e educação, essa combinação virtuosa”, classifica Dilma.
Os atuais laboratórios de informática nas escolas públicas estão sendo viabilizados com recursos do Ministério da Educação (MEC), por meio do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo).
Entre 2004 e 2009, 80 mil laboratórios de informática foram adquiridos, pois de nada adianta levar a conectividade se as escolas não possuírem uma infraestrutura mínima para que os estudantes possam usufruir dela. A previsão do MEC é que, no próximo semestre, todas as escolas públicas da rede básica de ensino estejam com seus laboratórios em pleno funcionamento.
Fonte: Dilma na Web

O Brasil perdeu, desde 2008, quase 21.000 hectares de Mata Atlântica – mais da metade (12.500 hectares) em Minas Gerais. As novas áreas de desmatamento foram identificadas pelos satélites do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE) em nove dos 17 estados de ocorrência original do bioma e já sumiram dos mapas do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, cuja última atualização foi divulgada ontem pela ONG SOS Mata Atlântica.

O documento consolida os dados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste que concentram 72% da área de cobertura da Lei da Mata Atlântica. Os dados sobre os estados nordestinos não foram atualizados porque formações de nuvens comprometeram as imagens de satélite.

A observação de 20% do território de Minas Gerais também ficou comprometida pelas condições meteorológicas, o que significa que o índice anual de desmatamento da Mata Atlântica no estado pode superar os 15% identificados no levantamento divulgado ontem. Mais de 27.000 hectares do território mineiro – 46% do total – eram cobertos pela mata. Hoje restam menos de 3.000 hectares cobertos – 9,64% da vegetação original.

O Paraná é o segundo estado que mais perdeu área de Mata Atlântica, mas o índice de desflorestamento diminuiu de 19%, no período 2005/2008, para 10,52%, entre 2009/2010. O Rio Grande do Sul, ao contrário, acelerou o ritmo da destruição e desflorestou 83% a mais nos últimos dois anos em comparação ao biênio anterior. O estado possuía quase 14 milhões de hectares de Mata Atlântica. Hoje restam pouco mais de um milhão.

“No caso de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, é preciso que os governos federal e estaduais atuem firmemente, acompanhados sempre de perto pela sociedade, investindo em educação ambiental e em políticas públicas para valorizar a floresta”, alerta a coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota.

Em entrevistas que concedeu ontem, em São Paulo. ás rádios Tupi e Record e ao telejornal SBT Brasil, a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, revelou a intenção de favorecer o barateamento dos preços dos remédios mediante a redução dos impostos cobrados sobre esses produtos.

“Nos remédios é um absurdo a tributação. É uma questão até de justiça social, de sobrevivência da população, reduzir a tributação sobre o remédio e assegurar que haja uma redução no preço. Muitas vezes você tira o imposto e não diminui o preço. Então, temos que fazer as duas coisas: tirar o imposto e garantir que se reduza o preço do remédio”.

Como em manifestações anteriores, Dilma defendeu a redução de impostos em favor do investimento, das exportações e do emprego.


“O Brasil chegou num momento que, para dar os passos seguintes, vamos ter de desonerar, tirar impostos”.

Na entrevista ao SBT Brasil, a pré-candidata petista respondeu uma pergunta sobre privatização aludindo ao antigo interesse do Governo FHC em desestatizar a Petrobras.

“Acho errado privatizar a Petrobras. É uma maluquice alguém pretender privatizar a Petrobras. Eu não vou. Se alguém vai, eu não sei. Eu não sou a favor de estatizar nenhuma área hoje ocupada por empresas privadas. Já as estatais existentes, eu não sou a favor de vender o patrimônio público”.


Brasilia Confidencial

Parlamentares mineiros assumem compromisso com a população para que o metrô em BH e região metropolitana seja projeto prioritário no próximo governo.

Os deputados federais de Minas, Virgílio Guimarães, do PT; Rodrigo de Castro, do PSDB e Antônio Roberto, do PV; ultrapassaram as bandeiras partidárias em favor da execução integral do projeto de implantação do metrô e se comprometeram a reapresentar o projeto aos presidenciáveis dos seus partidos.

Segundo o deputado Virgílio Guimarães, o objetivo é que cada um dos presidenciáveis possa examinar o projeto e assumir compromissos públicos e concretos para tornar realidade a implantação do metrô em BH.

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, lançou ontem, durante a abertura do 1º Encontro Nacional para a Erradicação Trabalho Escravo, dois livretos que serão distribuídos em todo o país com informações e dados atualizados para esclarecer a população sobre essa prática criminosa que, apesar dos esforços do governo e da sociedade, persiste de forma vigorosa, especialmente nas atividades agropecuárias em alguns estados. Em linguagem simples e didática, um dos livretos apresenta os conceitos, definições e legislações que caracterizam e punem o trabalho escravo, enquanto o outro, em formato de perguntas e respostas, compila números e informações sobre a prática, enumera as ações do governo para combatê-la e explica como fica a situação trabalhista das pessoas resgatadas durante ações de fiscalização do Ministério do Trabalho.

O Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo, lançado em 2003, será avaliado no Iº Encontro Nacional que reúne, até amanhã, no auditório da Procuradoria Geral da República, as principais autoridades nacionais e internacionais no assunto. Estão em pauta, ainda, discussões sobre o papel do Legislativo, a responsabilidade dos empresários no combate ao trabalho escravo e manifestações pela aprovação da proposta de Emenda Constitucional que prevê o confisco de terras onde for flagrada a prática criminosa.

A exploração do trabalho escravo é considerada crime, no Brasil, desde 1940, mas apenas em 2003 a legislação estabeleceu quais práticas caracterizam esse crime para fins de punição pelo Código Penal. Naquele ano, o primeiro do Governo Lula, o país lançou o Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e hoje já atingiu quase 70% de suas metas. Uma das principais foi o aumento da fiscalização e capacitação de agentes públicos para o combate a esse tipo de crime e conscientização dos trabalhadores sobre os seus direitos, ações que resultaram no resgate de 30.659 trabalhadores. Entre 1995 e 2002 foram 5.893.

Fonte texto: Brasília Confidencial
Imagem ilustrativa



A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, assumiu ontem três compromissos com os empresários brasileiros: situar a economia do País entre as mais ricas do mundo e crescer de forma sustentável a taxas elevadas; melhorar a renda/ per capita/ com distribuição de renda de forma definitiva e permanente; e eliminar a miséria e a pobreza. A ex-ministra e outros presidenciáveis participaram de sabatina realizada pela Confederação Nacional dasIndústrias (CNI).

Dilma reforçou que, se eleita, será possível cumprir o compromisso assumido. “Isso porque sabemos o que fazer e como fazer, porque já fizemos e temos a experiência comprovada de quem já realizou e que sabe que ainda falta avançar ainda mais”, afirmou.

Dilma enfatizou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva rompeu com anos de estagnação e desigualdade. “Criamos uma nova realidade, que é baseada em oportunidades”, acrescentou.


Outro compromisso assumido com os empresários foi com a criação do Ministério da Micro, Pequena e Média Empresa. “Essa pasta é estratégica para garantir a robustez da indústria. As políticas de crédito e os incentivos tributários para este tipo de empresas e indústrias precisam ser diferenciadas”, justificou.

Dilma Rousseff disse aos empresários que a política industrial brasileira precisa de três eixos para melhorar as exportações e a competitividade no exterior: desoneração tributária, financiamentodas exportações e, sobretudo, estrutura dos portos. Ela defendeu ainda que o Brasil exporte manufaturados e não apenas commodities. “Ninguém faz exportação de manufaturados sem política industrial. Uma coisa está ligada à outra. Isso significa, de forma simples, tudo que pode ser produzido no Brasil deve ser produzido no Brasil”, afirmou.

Durante o debate, ao ser questionada sobre a infraestrutura do país, a ex-ministra afirmou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não é uma lista de obras. “O PAC foi um mecanismo concentrado de gestão de um lado e de outro. O governo federal usou o PAC para dizer aos poderes estaduais e municipais que o investimento está na ordem do dia”, afirmou.

Ela enfatizou que no PAC 2 o governo Lula mudou a visão de infraestrutura. “Voltamos para o eixo social e urbano. Vamos investir nas cidades brasileiras, priorizar saneamento, urbanização de favelas, drenagem e equipamentos urbanos – creches, escolas, saúde”, citou.

Dilma afirmou que a reforma tributária é essencial para melhorar a competitividade e permitir que o Brasil dê salto para o crescimento sustentável. Ela alertou, no entanto, que a reforma tributária não exclui ação pontual. A ex-ministra reconheceu que a situação tributária brasileira é caótica. “Ela onera todo mundo. Onera empresas e onera o governo. O ato de arrecadar fica caríssimo”, completou.

Fonte: Informes PT

O ministro das Cidades, Márcio Fortes, e a coordenadora-geral do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Miriam Belchior, reuniram-se ontem com senadores, deputados e assessores parlamentares para explicar o processo de seleção de projetos para o PAC 2. O ministro destacou a importância do debate, uma iniciativa da Liderança do Governo na Câmara, para agilizar e garantir aaprovação das propostas dos municípios. “O PAC é um programa de parceria entre os governos federal, estadual e municipal, e os parlamentares são fundamentais nesta orientação aos governadores e prefeitos”, afirmou.

O ministro destacou que o primeiro PAC foi fundamental para ajudar oPaís a vencer a crise financeira internacional, pois as obras do programa geraram emprego e renda nos setores de construção civil, transporte e agroindústria. “No entanto, o PAC poderia ter avançado mais se os governadores e prefeitos tivessem acreditado mais e apresentado bons projetos”, disse Márcio Fortes. “Acabou-se a desconfiança, os gestores sabem que se apresentarem boas propostas terão os recursos assegurados para a sua execução”, afirmou.

Miriam Belchior apresentou o cronograma para a apresentação dos projetos – o prazo vai até 30 de julho, de acordo com o número de habitantes do município – e ressaltou o aumento de recursos que serão investidos na segunda etapa do PAC. O primeiro PAC destinou R$239 bilhões para obras desse eixo, no PAC 2 são reservados R$ 389 bilhões.

Fonte: Informes PT


Gabriel Guimarães se reuniu na noite de ontem, 24/05, com dezenas de apoiadores da sua pré-candidatura a Deputado Federal pelo Partido dos Trabalhadores. O encontro, na Assembléia Legislativa, contou com a participação do vice-prefeito de Belo Horizonte e presidente do PT da capital mineira, Roberto Carvalho (PT), do deputado estadual Durval Ângelo (PT), do vereador de BH João Locadora (PT), Aluísio Marques, representantes da prefeitura de Contagem, da juventude do PT, lideranças comunitárias e militantes do partido.

Além das presenças acima citadas, Gabriel Guimarães tem ao seu lado lideranças como a de seu pai Virgílio Guimarães, do deputado Paulo Guedes, dos vereadores Paulo Lamac e Neusinha Santos, dos administradores públicos Marília Campos, Murilo Valadares e Padre Luiz, dos dirigentes partidários Elcio Reis e Carlos Magno, entre outros.

Durante a reunião, Roberto Carvalho destacou: “O Gabriel tem todas as condições de seguir uma trajetória vitoriosa. É um jovem, mas sempre esteve com o Virgílio no Congresso Nacional. Não será aquele deputado que, eleito, demora quatro anos para aprender o funcionamento do Congresso. Isso ele já sabe. Enquanto pôde, foi um assessor informal do Virgílio na Câmara, acompanhando o orçamento, as atividades do Congresso e sempre esteve próximo dos movimentos sociais. O importante é saber que nós estaremos votando em uma pessoa que tem os mesmos compromissos do Virgílio, que são os nossos também.”

O vereador de Belo Horizonte, João da Locadora (PT), reiterou seu apoio à pré-candidatura do Gabriel Guimarães e aproveitou para reforçar sua proximidade com militantes da Região Metropolitana de BH.

Durante a reunião, Gabriel, emocionado, destacou sua estreita relação com o PT. “Cresci politicamente junto com o PT. Tive o privilégio de poder participar, ativamente, de diversas campanhas do partido. Aprendi muito nesses anos e sei que muito ainda vou aprender com vocês. Colocar o meu nome como pré-candidato não foi um pleito pessoal. Estou aqui como mais um soldado do partido, disposto a aprender, lutar e construir uma sociedade mais justa.”

O encontro reuniu assinaturas para protocolar a inscrição de Gabriel Guimarães como candidato a Deputado Federal nas eleições de outubro de 2010.

Clique aqui e veja fotos do encontro.

O governo Lula colocou os investimentos em infraestrutura “na ordem do dia” com Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a partir de 2007. Segundo a pré-candidata Dilma Rousseff, esse movimento foi fundamental para o país, mas reconheceu que é preciso atrair mais o investimento produtivo externo.

“O PAC não é uma lista de obras”, reiterou Dilma, no encontro promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Além de citar os investimentos em rodovias e ferrovias do país, Dilma destacou os recursos para as obras de saneamento, habitação e urbanização nas cidades. “Modificamos a nossa concepção de infraestrutura.”

A pré-candidata afirmou ainda que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deu “um salto” no financiamento de infraestrutura com um crescimento de 577% nos investimentos a partir de 2002. “As condições estruturais estão dadas. Agora, é preciso avançar”, disse Dilma.

Leia aqui a notícia completa
Fonte: Dilma na Web

Prefeitos de todo o país poderão planejar melhor a administração das suas cidades ao receberem do presidente Lula a garantia que não terão mais perdas com o FPM – Fundo de Participação dos Municípios.

Ao assinar o projeto de lei complementar que cria a compensação permanente de eventuais perdas do FPM, o presidente Lula anuncia que o governo federal também vai dispensar a contrapartida financeira dos municípios nas obras de infraestrutura social e urbana do PAC-2.

Para o deputado federal Virgílio Guimarães essa é uma medida que trará tranquilidade a todos os prefeitos, mas ele acredita que não será necessária pelo ritmo de crescimento do país.

Ouça aqui o deputado Virgílio Guimarães

Em entrevista concedida pelo Twitter ao blog do jornalista Ricardo Noblat, na tarde deste domingo, o presidente do instituto de pesquisa Vox Populi, Marcos Coimbra, apontou a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, como favorita para vencer a eleição presidencial; atribuiu essa avaliação ao desejo, “muito alto” entre o eleitorado, de que o atual governo tenha continuidade; e minimizou a influência que pode ter, para o resultado da disputa, a presença do ex-governador mineiro Aécio Neves como companheiro de chapa do candidato da oposição, José Serra (PSDB).

A entrevista sucedeu à divulgação dos resultados apurados nas pesquisas eleitorais de maio por três dos quatro principais institutos de pesquisa do país – o próprio Vox Populi, o Sensus e o Datafolha. Todos apontam contínuo crescimento da candidatura de Dilma, queda ou estagnação de Serra, empate entre esses dois candidatos – com vantagens para Dilma no caso do Vox Populi e do Sensus -, crescente conhecimento e identificação de Dilma como candidata do presidente Lula, crescimento da petista em todas as regiões, maior índice de rejeição ao pré-candidato tucano do que à petista, altíssima aprovação ao governo e, mais alta ainda, ao desempenho de Lula.

Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista do sociólogo Marcos Coimbra ao jornalista Ricardo Noblat:

Noblat – Quem tem mais chances de se eleger presidente da República em outubro próximo?
Coimbra – Dilma é favorita, mas favoritismo não basta para ganhar uma eleição.

Noblat - Por que você considera Dilma favorita?
Coimbra - Ela empatou com Serra e tem um espaço de crescimento aberto à frente junto ao eleitorado que está disposto a votar na candidata do Lula.

Noblat - Isso é suficiente para que Dilma se eleja? Serra não tem espaço para crescer?
Coimbra - Serra é conhecido por 80% da população. Tem menos espaço para crescer. Dilma tem crescido tirando intenções de voto dele.

Noblat - A essa altura, quantos porcento das intenções de voto de Dilma resultam de transferência feita por Lula?
Coimbra - Dilma é a candidata dele, de continuidade do que ele representa. Nesse sentido, toda a intenção de voto que tem vem de Lula e do governo.

Noblat - Dilma corre o risco de o eleitor, a certa altura, concluir que votar nela não significa votar em Lula, não é a mesma coisa?
Coimbra - Claro que não é, e o eleitor sabe disso. Quem pensa em votar nela não acha que Lula vai mandar, mas acha que ela preservará o que ele fez.


Fonte: Brasília Confidencial
Foto: internet

Virgílio Guimarães (PT), Rodrigo de Castro (PSDB) e Antônio Roberto (PV)

Deputados federais por Minas Gerais

Mais do que em qualquer outro lugar no país, Belo Horizonte sofre com o adiamento, anos a fio, do sonho de contar com um metrô eficiente e estrategicamente distribuído, como plataforma essencial para a mobilidade urbana da terceira maior metrópole brasileira. Desde meados dos anos 1980, quando iniciou sua operação, e com modestíssimos soluços de crescimento nos anos 1990, o metrô pouco avançou. De lá até aqui, transporta diariamente pouco mais de 160 mil pessoas, quando já poderia estar transportando 220 mil passageiros por dia apenas com a melhoria da integração e operação plena da Estação Vilarinho, ponto mesmo assim distante da sua implementação total projetada – 800 mil usuários/dia.

O tempo passou e esta justa reivindicação da comunidade metropolitana vem se esvaindo pela descrença e frustração que atravessam diferentes governos. E, com um detalhe ainda mais incômodo: constatamos a crônica paralisia do projeto, enquanto plantas de outras capitais avançam Brasil afora, acompanhando o crescimento natural da urbanização. Não é, portanto, sem razão que, em face de sua importância, o tema esteja, mais uma vez, de volta ao topo da agenda de prioridades dos mineiros da região metropolitana, neste ano de eleições gerais, em que temos a oportunidade de revisitar os nossos grandes desafios. Sua relevância e urgência alcançam tal ordem que, pela primeira vez, o projeto ganha forte defesa suprapartidária e mobiliza importantes lideranças de diferentes partidos e bandeiras, candidaturas diversas e programas diferenciados.

Na prática, apesar da nossa militância em campos opostos, estamos convergindo para formar um vigoroso consenso político em torno da execução integral do projeto. É neste sentido que vamos, juntos, reapresentá-lo aos presidenciáveis dos nossos partidos, como demanda comum e reivindicação rediviva de toda a coletividade. Esperamos que cada um dos presidenciáveis possa examiná-lo e assumir compromissos públicos e concretos para finalmente tornar o metrô realidade em nossa cidade. A soma de esforços que se organiza em torno dessa causa, ao contrário de significar um capricho da capital dos mineiros, nada mais é do que uma ação coordenada de recuperação de um longo e exaustivo tempo perdido por desencontros, que só têm prejudicado a população.

Nosso desejo é apoiar a execução do Plano Diretor de Transporte sobre Trilhos, elaborado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) para Belo Horizonte, que consiste em três linhas básicas: a linha 1, que liga a Região Norte (Estação Vilarinho) à Oeste (Estação Eldorado, no limite BH/Contagem), que já funciona atualmente, precisa de urgente adequação para aumento de capacidade; a linha 2 ligará, em superfície, o Barreiro ao Calafate e, a partir dali, segue subterrânea à Avenida Amazonas e à região hospitalar (Santa Casa/Hospital das Clínicas); a linha 3 partirá da Savassi e alcançará a Pampulha, passando pela Lagoinha, totalmente subterrânea.


Artigo publicado no Jornal Estado de Minas (domingo, 23)
Foto: imagem ilustrativa internet

O crescimento que levou Dilma Rousseff (PT) a empatar com José Serra (PSDB) em 37% na pesquisa Datafolha se deu em quase todos os grupos de eleitores e em todas as regiões do país em pouco mais de 30 dias.

Há uma outra novidade na pesquisa. Agora, Dilma abriu larga vantagem sobre Serra quando se trata de disputar voto entre os eleitores que aprovam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em março, quando o presidente tinha 76% de aprovação no Datafolha, Dilma e Serra registravam 36% de intenção de voto cada um entre esses eleitores pró-Lula.

No levantamento deste mês, a história é outra. Lula repetiu os 76% de aprovação de março, mas Dilma passou a ter 45% entre esses eleitores - nove pontos a mais do que tinha em março.

Outro fato relevante que sustenta a alta de Dilma na pesquisa realizada nos dias 20 e 21 deste mês é ela ter melhorado seu desempenho em todas as regiões do país. A postulante do PT ao Planalto elevou suas taxas de intenção de voto de 7 a 9 pontos, dependendo da região.

No Sudeste, onde estão 44% dos eleitores brasileiros, Dilma está com 33% e perde para Serra, cuja taxa é de 40%. Mas no mês passado, o tucano vencia por 45% a 26% --a diferença encolheu de 19 para 7 pontos.

Em todas as outras regiões, Dilma está à frente ou empatada com Serra. No Sul, a petista subiu nove pontos e foi a 35% das intenções. O tucano caiu dez pontos desde abril e está com 38%. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais, eles estão empatados.

No Nordeste, onde Lula é aprovado por 85%, Dilma registrou 44% das intenções de voto -alta de sete pontos. No Norte e no Centro-Oeste, regiões agrupadas pelo Datafolha, Dilma registra 40% das intenções de voto (mais nove pontos) contra 34% de Serra (menos oito).

No universo de eleitores mais pobres, com renda familiar mensal de até dois salários mínimos (R$ 1.020), Dilma teve uma alta de sete pontos percentuais, saindo de 29% em abril para os 37%. No mesmo período,Serra desceu de 42% para 37%.

Leia aqui a matéria completa

Fonte: Folha de S. Paulo

A inclusão social no Brasil- especialmente a partir de 2003, com o governo Lula - tem progredido em ritmo mais acelerado do que o do crescimento econômico. Estudo divulgado na última semana no XXII Fórum Nacional, do Instituto Nacional de Altos Estudos, sediado no Rio de Janeiro, mostra que entre 2001 e 2008, o Índice de InclusãoSocial (IIS) cresceu em média 5,3% ao ano, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) per capita teve uma média de 2,3% no período. O estudo, elaborado pelo diretor técnico do Fórum, Roberto Cavalcanti de Albuquerque, criou o IIS com base em parâmetros como emprego e renda, educação e acesso a computador, televisão e telefone.

O estudo de Roberto Cavalcanti avaliou a inserção social em 50 áreas geográficas, considerando as cinco regiões do país em seu aspecto rural, urbano e metropolitano, e ainda os 26 estados e o Distrito Federal. O lugar mais bem avaliado foi o Sul metropolitano (que corresponde às grandes Curitiba e Porto Alegre), que registrouIIS de 8,30. Isso o classifica entre as dez áreas de inclusão média-alta (entre 7,50 e 8,50). Depois vem Santa Catarina (8,25) e o Distrito Federal (8,16). São Paulo tem um índice de 7,87 e o Rio de Janeiro 7,52, na décima posição. Nenhuma região teve índiceconsiderado alto (superior a 8,50). A média de todo o país foi 6,56.

De acordo com o estudo, o campo foi o lugar onde há mais exclusão. O IIS do Brasil rural foi 4, o 48°- pior da lista. As menores taxas foram as do Nordeste rural (3,14), e do Norte rural (3,75). A melhor colocação de uma área rural foi 32°, com o Sul rural (5,68). O estado menos inclusivo é Alagoas (4,36).

Fonte: Informes PT

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse, em Nova York (EUA), que o próximo desafio do Brasil é aumentar a produtividade eliminando os gargalos da economia para que o país possa crescer de modo sustentável. "Por essa razão, é importante manter o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com foco eminfraestrutura, como energia e transporte, bem como no capital humano, com indispensável melhoria na educação", disse.

Meirelles discursou na última quinta-feira (20) após receber o prêmio "Personalidade do Ano" de 2010 em jantar de gala no hotel Waldorf Astoria, promovido pela Câmara de Comércio Brasil-EUA. É a primeira vez, nas quatro décadas da premiação, que um presidente do Banco Central é homenageado.

O presidente do BC voltou a mencionar como o Brasil conseguiu passar no teste da mais recente crise global, o que mostrou o novo poder econômico do país, ao contrário do que ocorria em outras crises. Segundo ele, o crescimento do país está hoje baseado em emprego e renda, expansão do crédito e aumento da produção. "Todos essesavanços são resultados dos esforços feitos para atacar as principais vulnerabilidades da nossa economia".

Fonte: Informes PT
Foto: Marcello Casal (2006)


Diretório Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) se reuniu hoje e formalizou o apoio ao PT neste ano. No início do mês, os socialistas já haviam sinalizado com essa decisão durante um encontro em Brasília. No dia 14 de junho, o PSB realiza a convenção nacional para referendar a aliança com o PT na disputa ao Palácio do Planalto.

O PSB também criou um grupo de trabalho para elaborar propostas a um programa de governo. Segundo o presidente do partido, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (foto), essas sugestões serão entregues na primeira quinzena de julho. Nos cálculos de Campos, o PSB terá nesse ano dez candidatos aos governos estaduais e nove concorrentes ao Senado.

O governo pretende dobrar o número de leitos para tratamento de dependentes químicos nos hospitais gerais do país. Essa é uma das primeiras ações previstas no Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack, lançado hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O plano contará com R$ 410 milhões para combater o crack neste ano.

Segundo a ministra interina da Saúde, Márcia Bassit, a pasta destinará, de imediato, R$ 90 milhões para ampliar o número de leitos nos hospitais de 2,5 mil para 5 mil. Além disso, o ministério pretende promover a transformação de 110 centros especializados em álcool e drogas (Caps-AD), em municípios com mais de 250 mil habitantes, em CAPS III, que funcionarão 24 horas por dia.

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Armando Félix, disse que não há "solução mágica" para o enfrentamento do crack e que é preciso haver engajamento dos governos, da imprensa e da sociedade. Entre as ações anunciadas, está o treinamento de 100 mil profissionais das áreas de saúde, educação e assistência social para atender os dependentes e a famílias e alertar sobre os riscos de uso da droga.

"É necessário um trabalho como foi e tem sido desenvolvido para o enfrentamento da aids", lembrou o ministro. Segundo ele, o programa "não tem novidades", mas sim a intensificação de esforços e a destinação de recursos "para fazer melhor o que já fazemos".

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Pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e publicada pela Rede Brasil Atual informa que o setor metalúrgico está perto de retomar os níveis de emprego do fim dos anos 80, quando ocupava 2,4 milhões de trabalhadores. Segundo o Dieese, as empresas do setor abriram 900.000 vagas ao longo da última década.

O levantamento revela que a metalurgia ocupa hoje 2,1 milhões de pessoas. E que, de 2002 a abril de 2010, a expansão do emprego foi de 60%. A manter-se o ritmo atual, prevê o Dieese, o recorde registrado no biênio de 1987-1988 será batido ao longo do próximo ano.

A situação só não é melhor por causa da crise econômica internacional que afetou o Brasil a partir de setembro de 2008 e até o fim do primeiro semestre do ano passado. Durante o Governo Lula, o mercado de trabalho no setor vinha se expandindo mensalmente, mas, entre outubro de 2008 e julho de 2009, se retraiu fortemente.

INDÚSTRIA NAVAL

Ao analisar o mercado de trabalho na metalurgia por áreas de atuação, o Dieese concluiu que a única que manteve fôlego, mesmo durante a crise, foi a indústria naval. O estudo prevê que o quadro vai melhorar ainda mais nesse segmento, com expectativa de que os investimentos cresçam 58% entre 2010 e 2013, na comparação com 2005-2008.

A retomada da indústria naval ao longo dos últimos anos é explicada pelo Programa de Modernização e Expansão da Frota, que em sua primeira fase registra a encomenda de 26 navios e a liberação de R$ 6,2 bilhões em financiamentos para construção e modernização de embarcações.

Fonte: Brasília Confidencial


Depois de 227 dias de trabalho, a CPI da Dívida Pública aprovou o relatório final elaborado pelo deputado Pedro Novais, do PMDB da Bahia. O relatório destaca que a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB caiu de 55,5% do PIB, em dezembro de 2002, para 36% do PIB, recentemente, mas voltou a subir em 2009 com a crise internacional.

Segundo o relator Pedro Novais, a preocupação fundamental hoje é impor a essa dívida um perfil racional e limites que permitam que a política de juros seja plenamente eficaz.

Na avaliação do deputado Virgílio Guimarães, presidente da CPI da Dívida Pública, o relatório aprovado pela comissão é correto e as disputas políticas nos debates são previsíveis em um ano eleitoral. Ele diz ainda que a CPI já fez a maior auditoria da dívida interna e externa e que o objetivo de analisar, registrar e sugerir aperfeiçoamentos de gestão foram cumpridos pela CPI.


Foto: Janine Moraes - Serviços de Fotografia Secom Câmara dos Deputados

Por Virgílio Guimarães


Minha ação parlamentar sempre foi marcada por ser tecnicamente focada e politicamente austera. Afinal, sou economista e mineiro. Mas como também sou petista, procurei ser inovador nas propostas econômicas e aceitar desafios na política. Ambos elementos – criação e enfrentamento – se uniram na minha ação na busca de um sentido estratégico transformador. Não sou de factóides, nunca fiz parte da chamada “bancada do salão verde”, nunca participei de CPI, espaço sempre repleto de lantejoulas midiáticas.
Agora, quem diria, presidi uma CPI!

Trata-se da CPI da “Dívida Pública Brasileira”, que, ao final, resgatou o sentido original dessa ferramenta legislativa.

A maneira adequada para o Parlamento inquirir (ou seja, perguntar, tomar informações sobre algo, pesquisar) sobre algum tema de interesse público seria naturalmente uma “comissão de inquérito” e, além disso, de caráter “parlamentar”, não só por ser composta de parlamentares, mas, sobretudo, porque seus resultados se prestariam exatamente ao trabalho legislativo.

Historicamente, vale insistir, as CPIs passaram a existir para estudar um tema e a partir desses estudos (inquéritos) elaborar propostas legislativas, projetos de lei, etc. Em resumo, as CPIs só ganharam sentido para o aperfeiçoamento das políticas públicas. No entanto, se no curso de algum desses inquéritos eventualmente se vier a deparar com ilicitudes, que se as inclua no relatório e se as envie ao Ministério Público para providencias.

Uma CPI fracassa não é quando não indicia uns nem sugere a cassação de outros, mas quando termina em propostas legislativas, sem aperfeiçoamento de políticas públicas. O ilícito deve ser implacavelmente investigado e punido, para isso, existem diversos organismos especializados. Comissões parlamentares são, para tanto, instrumentos eventualmente importantes, porém auxiliares. Seu sucesso, por outro lado, deve ser invariavelmente medido pela ação legislativa decorrente e pelo aperfeiçoamento das políticas públicas.

No caso da comissão que presidi, a da Dívida Pública, relatada pelo deputado Pedro Novais, auxiliado pelos adjuntos mineiros Márcio Reinaldo e Jô Morais, finalizou, depois de 227 dias de trabalho investigativo profundo, com precisas iniciativas legiferantes e claras sugestões de aprimoramento na gestão das dívidas, sobretudo, em relação a sua transparência e auditagem.

Não pediu indiciamento de ninguém por que não haviam, no que foi investigado, ações criminosas a serem punidas. Felizmente.

O que ficou nítido nessa experiência foi o sentido de uma CPI para o benefício da população e da construção do País.

Artigo postado no blog da jornalista Raquel Faria

O Brasil precisa de uma Reforma Tributária que reduza os impostos e que desonere os investimentos, a folha de pagamento das empresas e repasse automaticamente os créditos tributários para as empresas. Essa é a avaliação da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff.

Em entrevista coletiva antes de participar de um encontro com mais de mil prefeitos aliados e de oposição em Brasília, nesta terça-feira, Dilma defendeu ainda um regime tributário específico para alimentos, medicamentos, energia e telefonia. “Em questões básicas como energia, telefonia, remédios e alimentação, temos que ter política clara de desoneração, porque isso melhora substancialmente o ambiente econômico e a vida das pessoas”, revelou.

Ela também salientou os avanços que uma reforma traria para a economia em geral. “Acho que no Brasil tem que reduzir tributo e não aumentar. Sempre tenho dito que sou a favor da Reforma Tributária, porque a questão do tributo no Brasil já beirou o limite", explicou. "Isso vai significar desoneração da folha de salários, desoneração dos investimentos e melhorar uma coisa que é crucial que é a dificuldade imensa de devolução dos créditos fiscais das empresas, que elas não têm como recuperar e utilizá-los. Acho que devolução tem que ser automática.”

Fonte: Dilma na Web

Arroz, tutu, lombo ao molho de laranja, maionese, salada, suco natural e doce de banana na sobremesa. Esse foi o cardápio preparado para o primeiro almoço do Restaurante Popular Dom Mauro Bastos, na região do Barreiro. A unidade foi inaugurada pelo prefeito Marcio Lacerda, no sábado, dia 15, oportunidade em que foram oferecidas 2 mil refeições, gratuitamente.

Além da expressiva presença da comunidade, a cerimônia contou com a participação da ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, entre outras autoridades. Marcio destacou que os restaurantes populares da capital mineira são exemplos para o Brasil e para mundo, nos aspectos qualitativos e também quantitativamente, sendo Belo Horizonte a cidade que mais fornece refeições nesses espaços.

Para o prefeito, a unidade do Barreiro tem um significado especial. “Ela representa com muita fidelidade os três eixos centrais que norteiam o trabalho da nossa equipe na Prefeitura: a eficiência, o respeito e o compromisso social”, pontuou. O novo restaurante servirá, inicialmente, 4 mil refeições por dia, sendo 3 mil no almoço e mil no jantar.

Mas como explica o secretário municipal adjunto de Abastecimento, Flávio Dufles, a unidade tem capacidade para atender até 8 mil pessoas diariamente. “Esse é o maior restaurante popular de Belo Horizonte e do Brasil”, assinalou. A unidade tem três pavimentos e refeitório para 500 pessoas.

Resultado de uma parceria da Prefeitura com o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à fome, a unidade do Barreiro recebeu cerca de R$ 7,9 milhões em investimentos do município e R$ 1,4 milhão do Governo Federal. “É muito gratificante chegar em um espaço como esse, que concretiza um dos equipamentos públicos fundamentais da política de segurança alimentar e nutricional”, ressaltou a ministra Márcia Lopes.



Fonte: portal da Prefeitura de Belo Horizonte

O presidente Lula chegou ao último maio de seu governo com a aprovação de 83,7% dos eleitores. Não é o melhor resultado que já obteve (84% em janeiro de 2009), mas é mais do que o dobro do índice de aprovação ao desempenho do presidente Fernando Henrique Cardoso (41,8%) em maio de 2002, último ano de seu mandato.

Já o Governo Lula foi avaliado positivamente neste mês por 76,1% do eleitorado. Essa não é apenas a melhor marca do Governo Lula, mas o mais alto índice de aprovação conquistado pelo governo federal nos últimos 12 anos, pelo menos. E é índice quase três vezes maior do que o obtido pelo Governo Fernando Henrique em maio de 2002.

Esses dados sobre a popularidade do presidente Lula e do governo estão expostos na mais recente pesquisa eleitoral feita pelo instituto Sensus para a Confederação Nacional do Transporte e divulgada ontem. E ajudam a explicar porque a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, assumiu a liderança da disputa – como já apontara o instituto Vox Populi, no sábado, e o Sensus confirmou nesta segunda-feira.

Ouvidos 2.000 eleitores em 136 municípios de 24 estados, no período de 10 a 14 de maio, a pesquisa CNT/Sensus informa que Dilma obteve 35,7%; que José Serra (PSDB) alcançou 33,2%; que Marina Silva (PV) somou 7,3% e que outros oito candidatos de pequenos partidos obtiveram juntos 3,7%.

Dilma lidera também a disputa para o segundo turno. A candidata petista subiu de 37,1%, em janeiro, para 41,8% em maio, enquanto José Serra caiu de 44% para 40,5%.

A pesquisa também apontou a pré-candidata do PT como a menos rejeitada. Pouco mais de 26% dos eleitores disseram que não votariam nela de jeito nenhum. No caso de Serra essa parcela do eleitorado chega a 29,5%; e, no caso de Marina, a 34,4%.
Fonte: Brasília Confidencial


A pré-candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, cresce e já lidera a preferência para as eleições presidenciais deste ano, segundo pesquisa Vox Populi, divulgada pelo canal de TV Band, na noite de sábado (15/05).

A pesquisa revela que Dilma tem 38% das intenções de voto na consulta estimulada, com um aumento de nove pontos percentuais em relação ao levantamento de janeiro.

José Serra, pré-candidato do PSDB, caiu três pontos percentuais e está agora com 35%. Marina Silva, do PV, se manteve no patamar de 8%.

Na pesquisa espontânea, quando o eleitor responde aos pesquisadores em quem votar, Dilma também é indicada como a melhor opção dos eleitores. Ela aparece com 19% das intenções de voto e o adversário tucano com 15%.

Os eleitores dos estados do Nordeste preferem Dilma, onde tem a maior aprovação: 45%. Na divisão de gêneros, a pré-candidata do PT tem mais aprovação entre os homens brasileiros com 42% dos votos e 34% são das mulheres.

Ouça aqui a análise do deputado Virgílio Guimarães sobre os números atuais divulgados pelo Vox Populi e as possibilidades da pré-candidata Dilma Rousseff à presidência.


O Vox Populi consultou 2.000 eleitores em 117 cidades de 23 estados e o Distrito Federal. Os dados foram levantados entre os dias 8 e 13 de maio. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 11.266/2010.




Previdência e demografia criam "bomba relógio" no país

Em novo livro, economista defende reforma para que envelhecimento da população não torne insustentáveis as contas públicas no futuro


FERNANDO CANZIAN
DA REPORTAGEM LOCAL


O economista Fabio Giambiagi é um incansável defensor de mudanças nas regras da Previdência Social no Brasil. Seu mais novo livro, "Demografia - A Ameaça Invisível", escrito em parceria com Paulo Tafner, pesquisador do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), joga luz sobre o envelhecimento da população no Brasil e os desafios que isso impõe à sustentabilidade das contas públicas. A obra defende, entre outras coisas, que benefícios assistenciais sejam diferenciados dos previdenciários e que o salário mínimo deixe de indexar os pagamentos da Previdência -mudanças impopulares e que requerem alterações constitucionais. Giambiagi, ex-professor da UFRJ e da PUC-Rio, ex-membro do Ipea e hoje chefe do Departamento de Risco de Mercado do BNDES, é autor de mais de dez livros sobre economia.
Leia entrevista à Folha


Entrevista publicada pelo Jornal Folha de S. Paulo (17 de maio de 2010)
Foto: Rafael Andrade - 1º out.09/Folha Imagem

“A solidez da moeda brasileira e a as condições do mercado foram fundamentais para que o governo federal pudesse lançar o pacote de estímulo às exportações”, diz o economista e deputado federal Virgilio Guimarães.

Lançado, recentemente, o pacote aumenta competitividade de produtos brasileiros frente à concorrência externa trazendo inúmeros benefícios aos exportadores.

Dentre as medidas lançadas pelo governo, as empresas exportadoras terão a devolução de 50% dos créditos tributários do PIS, Cofins e IPI em até 30 dias.

Além disso, a criação da agência para financiar as operações de comércio externo no país, uma linha de crédito para as exportações de bens de consumo com limite de R$ 7 bilhões e a criação de um fundo garantidor de comércio exterior para viabilizar as vendas externas.

O deputado federal Virgílio Guimarães comenta sobre o mercado e as medidas adotadas pelo governo federal para estimular a competitividade dos produtos brasileiros.



Ouça aqui

Os trabalhadores com menor salário e menos qualificação foram os mais beneficiados com aumento da renda, no período 2002/2008, segundo estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e divulgado ontem.

“A Evolução Recente dos Rendimentos do Trabalho e o Papel do Salário Mínimo” mostra que os ganhos do salário mínimo, sobretudo a partir de 2004, foram os fatores que mais contribuíram para o aumento da renda. Mostra também que os trabalhadores mais qualificados perderam renda, excetuados aqueles que atuavam em setores favorecidos por investimentos estatais, como infraestrutura e energia.

Num período em que a renda média nacional do trabalho aumentou 7,58%, os pequenos agricultores acumularam ganhos de 21,15%; os salários dos trabalhadores domésticos cresceram 15,36%; os trabalhadores não brancos obtiveram alta de 17,92%; aqueles com até quatro anos de estudo tiveram aumento de 12,39%; os trabalhadores das áreas rurais aumentaram seus ganhos em 28,15%; e os nordestinos passaram a ganhar 19,69% a mais.
Ao contrário destes, os trabalhadores mais qualificados sofreram perdas salariais entre 2002 e 2008. Quem tinha mais de 11 anos de estudo perdeu 12,76%.

Professores e profissionais das áreas de ciências biológicas e de saúde foram os que mais perderam. Médicos e enfermeiros, por exemplo, amargaram perdas que somaram 5%. Os professores com formação superior tiveram perda de 2,6%.

Fonte: Brasília Confidencial


Está mais fácil adquirir artigos ambientalmente sustentáveis e socialmente justos. O Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) desenvolveu uma ferramenta na internet que reúne mais de três mil produtos e serviços oferecidos por grupos autogestionários de todo o Brasil. É o Farejador da Economia Solidária, acessível no endereço www.fbes.org.br/farejador.

Com ele você pode encontrar produtos e serviços da Economia Solidária em qualquer cidade do país: são alimentos da agricultura familiar, biojoias, artesanatos, roupas, acessórios, consultorias e cursos profissionalizantes, entre outros. Além disso, é possível gerar de forma simples um catálogo em formato de páginas amarelas a partir do resultado da pesquisa, que pode ser transformado em PDF e distribuído via e-mail para seus amigos e amigas ou impresso para distribuição em seu bairro, cidade, escola ou trabalho.

De acordo com Daniel Tygel, da secretaria executiva do FBES, o objetivo central do Farejador é facilitar o acesso a produtos da economia solidária que, algumas vezes, acabam ficando distantes do público já que não estão disponíveis nas prateleiras dos grandes supermercados.

“Muitas pessoas têm o desejo de consumir coisas que não contribuam para o aumento das desigualdades sociais, destruam o meio ambiente ou desintegrem comunidades locais. Geralmente o que vemos no comércio tradicional são jogadas de marketing social para vender produtos que não necessariamente têm essas características. O Farejador é um instrumento para tornar a economia solidária mais próxima do consumidor”, ressalta Daniel.

Fonte: Mulheres com Dilma