Mesmo com o impasse entre o ex-prefeito Fernando Pimentel e o senador Hélio Costa sobre quem será o cabeça da chapa que irá disputar o governo do Estado, o deputado federal Virgílio Guimarães acredita e defende palanque único em Minas com os partidos da base aliada do presidente Lula. Para Virgílio, PT e PMDB têm excelentes nomes para a disputa ao governo do estado.
O presidente fez as declarações na manhã de hoje em discurso durante a abertura do 10º Challenge Bibendum, feira de negócios voltada para novas tecnologias para a indústria automotiva, promovida pela Michelin. Para Lula, o crescimento econômico do Brasil nos últimos anos, combinando o estímulo do mercado interno com o crédito, distribuição de renda e incentivo à exportação pode ser o exemplo para os países desenvolvidos na atual crise. "O mundo desenvolvido poderia, humildemente, vir aqui aprender como se faz", afirmou.
O Itaú Unibanco, por exemplo, estima uma alta do Produto Interno Bruto (PIB) de 3% nos três primeiros meses do ano, na comparação com o quarto trimestre do ano passado. É uma das projeções mais elevadas de todo o mercado. Em um cálculo anualizado – ou seja, assumindo que o ritmo se manteria pelo resto do ano –, seria o equivalente a crescer 12,6% em 2010.
Para ter uma ideia, a China se expandiu a um ritmo anual de 11,2% entre janeiro e março. O líder do ranking deve ser a Índia, que avançou a uma taxa anual de 13,4%. Os Estados Unidos, que ainda lutam para se recuperar da forte crise que atingiu o país em 2008, cresceram 3%.
O economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, observa que há risco de a expansão brasileira no trimestre ser ainda mais forte. O departamento econômico da instituição calcula a alta do PIB mensalmente. Considerando os resultados de janeiro, fevereiro e março nesse levantamento, o crescimento no trimestre seria de 3,6%. Ele admite que os próprios analistas se surpreenderam com o número. Por isso, preferiram optar por uma estimativa mais conservadora.
Agestado
Desde dezembro passado, iniciativas privadas como essa receberam o reforço de uma política pública que ainda dá seus primeiros passos, mas tem grandes chances de mudar a situação no país: o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR). Um total de 778 moradias já foram financiadas pela Caixa Econômica Federal, com subsídios de aproximadamente R$ 9,1 milhões – apenas uma parte dos R$ 500 milhões que estão à disposição dos produtores rurais.
“Desde 2004, conseguimos fazer com que o governo federal usasse recursos dos programas de habitação urbana para financiar moradias na zona rural”, conta Ludwig, que planta milho, cria galinhas poedeiras e está começando a cultivar uvas para produção de vinhos e venda da fruta in natura. “No ano passado, conseguimos uma política pública específica.”
No governo Lula, a agricultura familiar tem recebido atenção especial. O financiamento da produção e da mecanização das propriedades subiu de R$ 4,5 bilhões na safra 2002/2003 para R$ 15 bilhões na safra 2009/2010. Os recursos foram liberados pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que financia agricultores familiares e assentados da reforma agrária no custeio da safra, na atividade agroindustrial, no investimento em máquinas, equipamentos ou infraestrutura de produção, entre outras modalidades de crédito.
O aumento do crédito disponível para melhoria da produção rural nas pequenas propriedades deu um grande impulso no setor e, agora, os agricultores familiares querem dar outro salto: melhorar as condições de moradia no campo. “Nós estamos preocupados em manter os nossos filhos no campo. Por isso, queremos ter moradias de melhor qualidade e acesso a bens e serviços como a Internet”, argumenta Ludwig.
Na última sexta-feira, a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, que tem a experiência de elaborar o programa Minha Casa, Minha Vida no governo Lula, participou do 2º Encontro Nacional de Habitação da Agricultura Familiar, em Chapecó (SC), onde debateu a questão com cerca de 6 mil produtores.
A influência e desenvoltura dos parlamentares no Congresso Nacional deram origem a uma lista divulgada anualmente pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Nesta sexta-feira, 28/05, a edição 2010 da relação dos "100 Cabeças do Congresso" foi divulgada. E novamente Virgílio Guimarães desponta entre os parlamentares mais bem avaliados. O partido com mais nomes circulando na elite do Congresso é o PT, com 22 parlamentares. O PMDB, maior partido do Congresso, com a maior bancada na Câmara e no Senado, está na segunda colocação, com 17 nomes na lista.
Para elaborar a relação, o Diap utiliza-se de cinco categorias - que não são excludentes, ou seja, um parlamentar pode se enquadrar em mais de um quesito sem nenhum problema. São elas: debatedores; articuladores/organizadores; formuladores; negociadores; e formadores de opinião.
Todos os estados e as prefeituras dos 273 municípios com mais de 100.000 habitantes estão obrigados a abrir suas contas, a partir de hoje, para que os cidadãos possam acompanhar o que é feito com o dinheiro deles. Já o governo federal, que exibe as contas mensalmente desde 2004, passará a fazer isso diariamente. As novas medidas de transparência no uso de verbas públicas foram divulgadas ontem à noite, em rede nacional de televisão, pelo ministro da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, que qualificou a gestão transparente do dinheiro público como a melhor vacina contra a corrupção e o desperdício. Antes, na solenidade em que anunciou a prestação de contas diária, pelo governo federal, Hage assinalou que “só um governo que não tem o que esconder do povo e que não tem compromisso com o erro” pode fazer o que o Governo Lula fez nos últimos sete anos em favor da transparência. Sem citar nomes, o ministro criticou o governo do PSDB comandado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. “Não quero me deter em comparações com o passado. Mas é impossível deixar de lembrar que nada disso, ou praticamente nada disso, em matéria de transparência pública, existia antes de No âmbito dos municípios, as prefeituras daqueles que reúnem mais de 100.000 habitantes têm que começar hoje a divulgar informações pormenorizadas sobre a sua execução orçamentária e financeira. A desobediência à regra pode ser punida com a suspensão de repasses voluntários da União.
O Brasil perdeu, desde 2008, quase 21.000 hectares de Mata Atlântica – mais da metade (12.500 hectares) em Minas Gerais. As novas áreas de desmatamento foram identificadas pelos satélites do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE) em nove dos 17 estados de ocorrência original do bioma e já sumiram dos mapas do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, cuja última atualização foi divulgada ontem pela ONG SOS Mata Atlântica.
O documento consolida os dados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste que concentram 72% da área de cobertura da Lei da Mata Atlântica. Os dados sobre os estados nordestinos não foram atualizados porque formações de nuvens comprometeram as imagens de satélite.
A observação de 20% do território de Minas Gerais também ficou comprometida pelas condições meteorológicas, o que significa que o índice anual de desmatamento da Mata Atlântica no estado pode superar os 15% identificados no levantamento divulgado ontem. Mais de 27.000 hectares do território mineiro – 46% do total – eram cobertos pela mata. Hoje restam menos de 3.000 hectares cobertos – 9,64% da vegetação original.
O Paraná é o segundo estado que mais perdeu área de Mata Atlântica, mas o índice de desflorestamento diminuiu de 19%, no período 2005/2008, para 10,52%, entre 2009/2010. O Rio Grande do Sul, ao contrário, acelerou o ritmo da destruição e desflorestou 83% a mais nos últimos dois anos em comparação ao biênio anterior. O estado possuía quase 14 milhões de hectares de Mata Atlântica. Hoje restam pouco mais de um milhão.
“No caso de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, é preciso que os governos federal e estaduais atuem firmemente, acompanhados sempre de perto pela sociedade, investindo em educação ambiental e em políticas públicas para valorizar a floresta”, alerta a coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota.
Em entrevistas que concedeu ontem, em São Paulo. ás rádios Tupi e Record e ao telejornal SBT Brasil, a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, revelou a intenção de favorecer o barateamento dos preços dos remédios mediante a redução dos impostos cobrados sobre esses produtos.
“Nos remédios é um absurdo a tributação. É uma questão até de justiça social, de sobrevivência da população, reduzir a tributação sobre o remédio e assegurar que haja uma redução no preço. Muitas vezes você tira o imposto e não diminui o preço. Então, temos que fazer as duas coisas: tirar o imposto e garantir que se reduza o preço do remédio”.
Como em manifestações anteriores, Dilma defendeu a redução de impostos em favor do investimento, das exportações e do emprego.
“O Brasil chegou num momento que, para dar os passos seguintes, vamos ter de desonerar, tirar impostos”.
“Acho errado privatizar a Petrobras. É uma maluquice alguém pretender privatizar a Petrobras. Eu não vou. Se alguém vai, eu não sei. Eu não sou a favor de estatizar nenhuma área hoje ocupada por empresas privadas. Já as estatais existentes, eu não sou a favor de vender o patrimônio público”.
Virgílio explica trabalho conjunto com parlamentares mineiros para a implantação do metrô em BH e Região Metropolitana
Os deputados federais de Minas, Virgílio Guimarães, do PT; Rodrigo de Castro, do PSDB e Antônio Roberto, do PV; ultrapassaram as bandeiras partidárias em favor da execução integral do projeto de implantação do metrô e se comprometeram a reapresentar o projeto aos presidenciáveis dos seus partidos.
Segundo o deputado Virgílio Guimarães, o objetivo é que cada um dos presidenciáveis possa examinar o projeto e assumir compromissos públicos e concretos para tornar realidade a implantação do metrô em BH.
O Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo, lançado em 2003, será avaliado no Iº Encontro Nacional que reúne, até amanhã, no auditório da Procuradoria Geral da República, as principais autoridades nacionais e internacionais no assunto. Estão em pauta, ainda, discussões sobre o papel do Legislativo, a responsabilidade dos empresários no combate ao trabalho escravo e manifestações pela aprovação da proposta de Emenda Constitucional que prevê o confisco de terras onde for flagrada a prática criminosa.
A exploração do trabalho escravo é considerada crime, no Brasil, desde 1940, mas apenas em 2003 a legislação estabeleceu quais práticas caracterizam esse crime para fins de punição pelo Código Penal. Naquele ano, o primeiro do Governo Lula, o país lançou o Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo e hoje já atingiu quase 70% de suas metas. Uma das principais foi o aumento da fiscalização e capacitação de agentes públicos para o combate a esse tipo de crime e conscientização dos trabalhadores sobre os seus direitos, ações que resultaram no resgate de 30.659 trabalhadores. Entre 1995 e 2002 foram 5.893.
Fonte texto: Brasília Confidencial
Imagem ilustrativa
A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, assumiu ontem três compromissos com os empresários brasileiros: situar a economia do País entre as mais ricas do mundo e crescer de forma sustentável a taxas elevadas; melhorar a renda/ per capita/ com distribuição de renda de forma definitiva e permanente; e eliminar a miséria e a pobreza. A ex-ministra e outros presidenciáveis participaram de sabatina realizada pela Confederação Nacional dasIndústrias (CNI).
Dilma reforçou que, se eleita, será possível cumprir o compromisso assumido. “Isso porque sabemos o que fazer e como fazer, porque já fizemos e temos a experiência comprovada de quem já realizou e que sabe que ainda falta avançar ainda mais”, afirmou.
Dilma enfatizou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva rompeu com anos de estagnação e desigualdade. “Criamos uma nova realidade, que é baseada em oportunidades”, acrescentou.
Fonte: Informes PT
Gabriel Guimarães se reuniu na noite de ontem, 24/05, com dezenas de apoiadores da sua pré-candidatura a Deputado Federal pelo Partido dos Trabalhadores. O encontro, na Assembléia Legislativa, contou com a participação do vice-prefeito de Belo Horizonte e presidente do PT da capital mineira, Roberto Carvalho (PT), do deputado estadual Durval Ângelo (PT), do vereador de BH João Locadora (PT), Aluísio Marques, representantes da prefeitura de Contagem, da juventude do PT, lideranças comunitárias e militantes do partido.
Além das presenças acima citadas, Gabriel Guimarães tem ao seu lado lideranças como a de seu pai Virgílio Guimarães, do deputado Paulo Guedes, dos vereadores Paulo Lamac e Neusinha Santos, dos administradores públicos Marília Campos, Murilo Valadares e Padre Luiz, dos dirigentes partidários Elcio Reis e Carlos Magno, entre outros.
Durante a reunião, Roberto Carvalho destacou: “O Gabriel tem todas as condições de seguir uma trajetória vitoriosa. É um jovem, mas sempre esteve com o Virgílio no Congresso Nacional. Não será aquele deputado que, eleito, demora quatro anos para aprender o funcionamento do Congresso. Isso ele já sabe. Enquanto pôde, foi um assessor informal do Virgílio na Câmara, acompanhando o orçamento, as atividades do Congresso e sempre esteve próximo dos movimentos sociais. O importante é saber que nós estaremos votando em uma pessoa que tem os mesmos compromissos do Virgílio, que são os nossos também.”
Leia aqui a notícia completa
Fonte: Dilma na Web
Virgílio: "FPM compensatório trará tranquilidade aos prefeitos, mas não deverá ser necessário"
Ao assinar o projeto de lei complementar que cria a compensação permanente de eventuais perdas do FPM, o presidente Lula anuncia que o governo federal também vai dispensar a contrapartida financeira dos municípios nas obras de infraestrutura social e urbana do PAC-2.
Para o deputado federal Virgílio Guimarães essa é uma medida que trará tranquilidade a todos os prefeitos, mas ele acredita que não será necessária pelo ritmo de crescimento do país.
Ouça aqui o deputado Virgílio Guimarães
Coimbra – Dilma é favorita, mas favoritismo não basta para ganhar uma eleição.
Coimbra - Ela empatou com Serra e tem um espaço de crescimento aberto à frente junto ao eleitorado que está disposto a votar na candidata do Lula.
Coimbra - Serra é conhecido por 80% da população. Tem menos espaço para crescer. Dilma tem crescido tirando intenções de voto dele.
Coimbra - Dilma é a candidata dele, de continuidade do que ele representa. Nesse sentido, toda a intenção de voto que tem vem de Lula e do governo.
Coimbra - Claro que não é, e o eleitor sabe disso. Quem pensa em votar nela não acha que Lula vai mandar, mas acha que ela preservará o que ele fez.
Virgílio Guimarães (PT), Rodrigo de Castro (PSDB) e Antônio Roberto (PV)
Deputados federais por Minas Gerais
Fonte: Folha de S. Paulo
O presidente do BC voltou a mencionar como o Brasil conseguiu passar no teste da mais recente crise global, o que mostrou o novo poder econômico do país, ao contrário do que ocorria em outras crises. Segundo ele, o crescimento do país está hoje baseado em emprego e renda, expansão do crédito e aumento da produção. "Todos essesavanços são resultados dos esforços feitos para atacar as principais vulnerabilidades da nossa economia".
Fonte: Informes PT
Diretório Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) se reuniu hoje e formalizou o apoio ao PT neste ano. No início do mês, os socialistas já haviam sinalizado com essa decisão durante um encontro em Brasília. No dia 14 de junho, o PSB realiza a convenção nacional para referendar a aliança com o PT na disputa ao Palácio do Planalto.
O PSB também criou um grupo de trabalho para elaborar propostas a um programa de governo. Segundo o presidente do partido, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (foto), essas sugestões serão entregues na primeira quinzena de julho. Nos cálculos de Campos, o PSB terá nesse ano dez candidatos aos governos estaduais e nove concorrentes ao Senado.
O governo pretende dobrar o número de leitos para tratamento de dependentes químicos nos hospitais gerais do país. Essa é uma das primeiras ações previstas no Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack, lançado hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O plano contará com R$ 410 milhões para combater o crack neste ano.
Segundo a ministra interina da Saúde, Márcia Bassit, a pasta destinará, de imediato, R$ 90 milhões para ampliar o número de leitos nos hospitais de 2,5 mil para 5 mil. Além disso, o ministério pretende promover a transformação de 110 centros especializados em álcool e drogas (Caps-AD), em municípios com mais de 250 mil habitantes,
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Armando Félix, disse que não há "solução mágica" para o enfrentamento do crack e que é preciso haver engajamento dos governos, da imprensa e da sociedade. Entre as ações anunciadas, está o treinamento de 100 mil profissionais das áreas de saúde, educação e assistência social para atender os dependentes e a famílias e alertar sobre os riscos de uso da droga.
"É necessário um trabalho como foi e tem sido desenvolvido para o enfrentamento da aids", lembrou o ministro. Segundo ele, o programa "não tem novidades", mas sim a intensificação de esforços e a destinação de recursos "para fazer melhor o que já fazemos".
Segundo o relator Pedro Novais, a preocupação fundamental hoje é impor a essa dívida um perfil racional e limites que permitam que a política de juros seja plenamente eficaz.
Na avaliação do deputado Virgílio Guimarães, presidente da CPI da Dívida Pública, o relatório aprovado pela comissão é correto e as disputas políticas nos debates são previsíveis em um ano eleitoral. Ele diz ainda que a CPI já fez a maior auditoria da dívida interna e externa e que o objetivo de analisar, registrar e sugerir aperfeiçoamentos de gestão foram cumpridos pela CPI.
Foto: Janine Moraes - Serviços de Fotografia Secom Câmara dos Deputados
Em entrevista coletiva antes de participar de um encontro com mais de mil prefeitos aliados e de oposição em Brasília, nesta terça-feira, Dilma defendeu ainda um regime tributário específico para alimentos, medicamentos, energia e telefonia. “Em questões básicas como energia, telefonia, remédios e alimentação, temos que ter política clara de desoneração, porque isso melhora substancialmente o ambiente econômico e a vida das pessoas”, revelou.
Além da expressiva presença da comunidade, a cerimônia contou com a participação da ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, entre outras autoridades. Marcio destacou que os restaurantes populares da capital mineira são exemplos para o Brasil e para mundo, nos aspectos qualitativos e também quantitativamente, sendo Belo Horizonte a cidade que mais fornece refeições nesses espaços.
Já o Governo Lula foi avaliado positivamente neste mês por 76,1% do eleitorado. Essa não é apenas a melhor marca do Governo Lula, mas o mais alto índice de aprovação conquistado pelo governo federal nos últimos 12 anos, pelo menos. E é índice quase três vezes maior do que o obtido pelo Governo Fernando Henrique em maio de 2002.
Esses dados sobre a popularidade do presidente Lula e do governo estão expostos na mais recente pesquisa eleitoral feita pelo instituto Sensus para a Confederação Nacional do Transporte e divulgada ontem. E ajudam a explicar porque a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, assumiu a liderança da disputa – como já apontara o instituto Vox Populi, no sábado, e o Sensus confirmou nesta segunda-feira.
Ouvidos 2.000 eleitores em 136 municípios de 24 estados, no período de 10 a 14 de maio, a pesquisa CNT/Sensus informa que Dilma obteve 35,7%; que José Serra (PSDB) alcançou 33,2%; que Marina Silva (PV) somou 7,3% e que outros oito candidatos de pequenos partidos obtiveram juntos 3,7%.
Dilma lidera também a disputa para o segundo turno. A candidata petista subiu de 37,1%, em janeiro, para 41,8% em maio, enquanto José Serra caiu de 44% para 40,5%.
A pesquisa também apontou a pré-candidata do PT como a menos rejeitada. Pouco mais de 26% dos eleitores disseram que não votariam nela de jeito nenhum. No caso de Serra essa parcela do eleitorado chega a 29,5%; e, no caso de Marina, a 34,4%.
A pré-candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, cresce e já lidera a preferência para as eleições presidenciais deste ano, segundo pesquisa Vox Populi, divulgada pelo canal de TV Band, na noite de sábado (15/05).
A pesquisa revela que Dilma tem 38% das intenções de voto na consulta estimulada, com um aumento de nove pontos percentuais em relação ao levantamento de janeiro.
José Serra, pré-candidato do PSDB, caiu três pontos percentuais e está agora com 35%. Marina Silva, do PV, se manteve no patamar de 8%.
Na pesquisa espontânea, quando o eleitor responde aos pesquisadores em quem votar, Dilma também é indicada como a melhor opção dos eleitores. Ela aparece com 19% das intenções de voto e o adversário tucano com 15%.
Os eleitores dos estados do Nordeste preferem Dilma, onde tem a maior aprovação: 45%. Na divisão de gêneros, a pré-candidata do PT tem mais aprovação entre os homens brasileiros com 42% dos votos e 34% são das mulheres.
Previdência e demografia criam "bomba relógio" no país
Em novo livro, economista defende reforma para que envelhecimento da população não torne insustentáveis as contas públicas no futuro
FERNANDO CANZIAN
DA REPORTAGEM LOCAL
O economista Fabio Giambiagi é um incansável defensor de mudanças nas regras da Previdência Social no Brasil. Seu mais novo livro, "Demografia - A Ameaça Invisível", escrito em parceria com Paulo Tafner, pesquisador do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), joga luz sobre o envelhecimento da população no Brasil e os desafios que isso impõe à sustentabilidade das contas públicas. A obra defende, entre outras coisas, que benefícios assistenciais sejam diferenciados dos previdenciários e que o salário mínimo deixe de indexar os pagamentos da Previdência -mudanças impopulares e que requerem alterações constitucionais. Giambiagi, ex-professor da UFRJ e da PUC-Rio, ex-membro do Ipea e hoje chefe do Departamento de Risco de Mercado do BNDES, é autor de mais de dez livros sobre economia.
Entrevista publicada pelo Jornal Folha de S. Paulo (17 de maio de 2010)
Foto: Rafael Andrade - 1º out.09/Folha Imagem
Virgílio: “medidas do governo aumentam competitividade dos exportadores e mantém a moeda brasileira valorizada”
“A solidez da moeda brasileira e a as condições do mercado foram fundamentais para que o governo federal pudesse lançar o pacote de estímulo às exportações”, diz o economista e deputado federal Virgilio Guimarães.
Lançado, recentemente, o pacote aumenta competitividade de produtos brasileiros frente à concorrência externa trazendo inúmeros benefícios aos exportadores.
Dentre as medidas lançadas pelo governo, as empresas exportadoras terão a devolução de 50% dos créditos tributários do PIS, Cofins e IPI em até 30 dias.
Além disso, a criação da agência para financiar as operações de comércio externo no país, uma linha de crédito para as exportações de bens de consumo com limite de R$ 7 bilhões e a criação de um fundo garantidor de comércio exterior para viabilizar as vendas externas.
O deputado federal Virgílio Guimarães comenta sobre o mercado e as medidas adotadas pelo governo federal para estimular a competitividade dos produtos brasileiros.
Ouça aqui
“A Evolução Recente dos Rendimentos do Trabalho e o Papel do Salário Mínimo” mostra que os ganhos do salário mínimo, sobretudo a partir de 2004, foram os fatores que mais contribuíram para o aumento da renda. Mostra também que os trabalhadores mais qualificados perderam renda, excetuados aqueles que atuavam em setores favorecidos por investimentos estatais, como infraestrutura e energia.
Num período em que a renda média nacional do trabalho aumentou 7,58%, os pequenos agricultores acumularam ganhos de 21,15%; os salários dos trabalhadores domésticos cresceram 15,36%; os trabalhadores não brancos obtiveram alta de 17,92%; aqueles com até quatro anos de estudo tiveram aumento de 12,39%; os trabalhadores das áreas rurais aumentaram seus ganhos em 28,15%; e os nordestinos passaram a ganhar 19,69% a mais.
Ao contrário destes, os trabalhadores mais qualificados sofreram perdas salariais entre 2002 e 2008. Quem tinha mais de 11 anos de estudo perdeu 12,76%.
Fonte: Brasília Confidencial
Está mais fácil adquirir artigos ambientalmente sustentáveis e socialmente justos. O Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) desenvolveu uma ferramenta na internet que reúne mais de três mil produtos e serviços oferecidos por grupos autogestionários de todo o Brasil. É o Farejador da Economia Solidária, acessível no endereço www.fbes.org.br/farejador.
Com ele você pode encontrar produtos e serviços da Economia Solidária em qualquer cidade do país: são alimentos da agricultura familiar, biojoias, artesanatos, roupas, acessórios, consultorias e cursos profissionalizantes, entre outros. Além disso, é possível gerar de forma simples um catálogo em formato de páginas amarelas a partir do resultado da pesquisa, que pode ser transformado em PDF e distribuído via e-mail para seus amigos e amigas ou impresso para distribuição em seu bairro, cidade, escola ou trabalho.
De acordo com Daniel Tygel, da secretaria executiva do FBES, o objetivo central do Farejador é facilitar o acesso a produtos da economia solidária que, algumas vezes, acabam ficando distantes do público já que não estão disponíveis nas prateleiras dos grandes supermercados.
“Muitas pessoas têm o desejo de consumir coisas que não contribuam para o aumento das desigualdades sociais, destruam o meio ambiente ou desintegrem comunidades locais. Geralmente o que vemos no comércio tradicional são jogadas de marketing social para vender produtos que não necessariamente têm essas características. O Farejador é um instrumento para tornar a economia solidária mais próxima do consumidor”, ressalta Daniel.
Fonte: Mulheres com Dilma
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