O governo pretende dobrar o número de leitos para tratamento de dependentes químicos nos hospitais gerais do país. Essa é uma das primeiras ações previstas no Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack, lançado hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O plano contará com R$ 410 milhões para combater o crack neste ano.

Segundo a ministra interina da Saúde, Márcia Bassit, a pasta destinará, de imediato, R$ 90 milhões para ampliar o número de leitos nos hospitais de 2,5 mil para 5 mil. Além disso, o ministério pretende promover a transformação de 110 centros especializados em álcool e drogas (Caps-AD), em municípios com mais de 250 mil habitantes, em CAPS III, que funcionarão 24 horas por dia.

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Armando Félix, disse que não há "solução mágica" para o enfrentamento do crack e que é preciso haver engajamento dos governos, da imprensa e da sociedade. Entre as ações anunciadas, está o treinamento de 100 mil profissionais das áreas de saúde, educação e assistência social para atender os dependentes e a famílias e alertar sobre os riscos de uso da droga.

"É necessário um trabalho como foi e tem sido desenvolvido para o enfrentamento da aids", lembrou o ministro. Segundo ele, o programa "não tem novidades", mas sim a intensificação de esforços e a destinação de recursos "para fazer melhor o que já fazemos".

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