A inclusão social no Brasil- especialmente a partir de 2003, com o governo Lula - tem progredido em ritmo mais acelerado do que o do crescimento econômico. Estudo divulgado na última semana no XXII Fórum Nacional, do Instituto Nacional de Altos Estudos, sediado no Rio de Janeiro, mostra que entre 2001 e 2008, o Índice de InclusãoSocial (IIS) cresceu em média 5,3% ao ano, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) per capita teve uma média de 2,3% no período. O estudo, elaborado pelo diretor técnico do Fórum, Roberto Cavalcanti de Albuquerque, criou o IIS com base em parâmetros como emprego e renda, educação e acesso a computador, televisão e telefone.

O estudo de Roberto Cavalcanti avaliou a inserção social em 50 áreas geográficas, considerando as cinco regiões do país em seu aspecto rural, urbano e metropolitano, e ainda os 26 estados e o Distrito Federal. O lugar mais bem avaliado foi o Sul metropolitano (que corresponde às grandes Curitiba e Porto Alegre), que registrouIIS de 8,30. Isso o classifica entre as dez áreas de inclusão média-alta (entre 7,50 e 8,50). Depois vem Santa Catarina (8,25) e o Distrito Federal (8,16). São Paulo tem um índice de 7,87 e o Rio de Janeiro 7,52, na décima posição. Nenhuma região teve índiceconsiderado alto (superior a 8,50). A média de todo o país foi 6,56.

De acordo com o estudo, o campo foi o lugar onde há mais exclusão. O IIS do Brasil rural foi 4, o 48°- pior da lista. As menores taxas foram as do Nordeste rural (3,14), e do Norte rural (3,75). A melhor colocação de uma área rural foi 32°, com o Sul rural (5,68). O estado menos inclusivo é Alagoas (4,36).

Fonte: Informes PT

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