O presidente Lula aposta que chegará a 14,5 milhões o número de empregos criados durante seus dois mandatos. Lula citou esse número num dos quatro discursos que pronunciou em São Paulo, sábado, ao celebrar o Dia do Trabalho com as maiores centrais sindicais e lembrar das cobranças que sofreu, durante o primeiro mandato, por apontar em seu programa de governo, na campanha eleitoral de 2002, a necessidade de que o país criasse 10 milhões de empregos.

“Cada vez cobravam de mim: ‘Cadê? Você prometeu gerar 10 milhões de empregos!’ E eu não prometi, eu apenas dizia que o Brasil precisava gerar 10 milhões de empregos. Pois bem, só por desaforo, vou terminar o mandato criando 14,5 milhões de empregos neste país”.

Lula e a pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, foram aclamados em eventos promovidos pela Força Sindical, a Central Geral dos Trabalhadores Brasileiros (CGTB), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Ao agradecer a presença de Lula e de Dilma na festa da Força Sindical e da CGTB, na manhã de sábado, o presidente da Força, deputado federal Paulinho (PDT), criticou o pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, que foi convidado para o evento, mas não compareceu.

“O Serra não gosta de trabalhador. Faço questão de percorrer cada canto deste país para mostrar quem é este sujeito que quer acabar com as conquistas trabalhistas como o 13º salário, as férias e o FGTS. Vamos de casa em casa, de loja em loja, de fábrica em fábrica para dizer que ele tem compromisso apenas com os ricos. Por isso, vamos derrotar o Serra aqui em São Paulo. Ministra Dilma, pode contar com nosso apoio”, afirmou Paulinho.

Já a pré-candidata petista observou que o Brasil é um dos poucos países do mundo que pode comemorar recordes e recordes de criação de empregos.

“Temos que comemorar que o salário mínimo, durante o nosso governo, foi reajustado em 74% acima da inflação. Que foram criados 12,4 milhões de empregos com carteira assinada, que podem chegar a mais de 14 milhões até o final de ano. Que o Brasil cresceu e 24 milhões de brasileiros saíram da miséria e que 32 milhões ascenderam para a classe média. Que se aumentou o crédito consignado aos trabalhadores e aposentados”.

Fonte: Brasília Confidencial

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