Durante apresentação em reunião da direção nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, previu crescimento da economia brasileira, em 2010, entre 5,5% e 6%. Segundo o ministro, há previsões das mais otimistas, entre 6,5% e 7%, mas, segundo ele, elas são "um pouco exageradas". A previsão oficial do governo é de expansão de 5,2%.

O ministro disse que em 2010 a economia cresce com vigor e derruba o mito que havia no passado recente de que o Brasil só poderia ter uma expansão pequena, entre 3% e 3,5%, sem gerar inflação e endividamento. "Mostramos que isso não era verdade", disse. Ele destacou que até 2003, antes do governo Lula, a economia crescia a uma taxa baixa, de 2,5%, que "não dava para nada, não gerava emprego e renda para os trabalhadores".

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Mantega destacou que o crescimento que está sendo proporcionado pelo governo Lula não deixa conta para "alguém pagar". Segundo ele, esse crescimento, proporcionado por aumento do investimento e de políticas sociais de distribuição de renda, ocorre sem formação de bolha e gargalos. Ele destacou que há uma solidez fiscal, com trajetória de redução da dívida pública e aproximação de um déficit nominal zero nas contas do setor público. Se não fosse a crise de 2008, disse ele, as contas públicas teriam alcançado o déficit nominal zero entre 2009 e 2010.

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Estados


Mantega informou ainda, pela primeira vez, que o governo federal liberou, entre 2007 e 2010, o limite de gastos dos Estados para investimentos em R$ 40 bilhões. O Estado de São Paulo, disse Mantega, pôde aumentar seus investimentos em R$ 14 bilhões, graças à liberação do governo federal. Mantega ressaltou que se tratava de uma orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que beneficiou a todos os Estados, "sem coloração partidária".

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Por Adriana Fernandes, Agência Estado

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