Os investimentos em inovação tecnológica podem garantir o crescimento sustentado da economia brasileira nos próximos anos. A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, avalia que esse é o caminho a ser trilhado pelo país. Nessa trajetória, a Embrapa e a Petrobras desempenham um papel muito importante nas pesquisas e servem de exemplo para outras empresas.

“O Brasil não pode deixar de atuar na área de biotecnologia e nanotecnologia. Do meu ponto de vista essa á a trajetória mais sustentável da economia brasileira”, afirmou Dilma, no fórum promovido nesta segunda (31) pela Revista Exame, em São Paulo.

Junto à inovação, segundo ela, as prioridades para o Brasil devem ser o investimento maciço em educação, o fim da pobreza extrema na próxima década, a manutenção da mobilidade social registrada nos últimos sete anos e as reformas econômicas. Se o país alcançar esses objetivos, deve ser tornar a 5ª maior economia mundial.

“É fato que, entre os [países] emergentes, somos o mais democrático e precisamos garantir que isso se amplie e se aprofunde. Temos que garantir a liberdade de expressão, de imprensa e de organização”, disse.

Dilma apontou os segmentos da economia que mais vão crescer nos próximos anos: petróleo, energia, logística de transporte, construção habitacional e agronegócio. Para o bom desempenho econômico, ressaltou a petista, será necessário aumentar o crédito no país para as empresas terem novas fontes de dinheiro, sobretudo por meio do mercado de capitais (ações na bolsa e títulos) e financiamento dos bancos privados. Hoje, há uma grande dependência dos recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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