Público formado por aproximadamente 400 autoridades, predominantemente prefeitos, ouviu ontem dos três pré-candidatos à Presidência da República – Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) – uma série de elogios ao Governo Lula, posição unânime sobre a necessidade de que o país reforme o sistema tributário, posição também unânime de que as prefeituras lidam com excesso de atribuições e escassez de dinheiro, e opiniões divergentes sobre a distribuição das receitas públicas.


Promovido pela Associação Mineira de Municípios, o debate integrou a programação do 27º Congresso Mineiro de Municípios. Dilma arrancou aplausos ao lembrar o pagamento da dívida do Brasil junto ao Fundo Monetário Internacional e o processo de distribuição de renda conduzido pelo Governo Lula.


“Em 2002, quem acreditaria que hoje eu podia chegar aqui e dizer pra vocês, pois é, nós pagamos a dívida externa, nós somos credores internacionais, temos 243 bilhões de reservas e hoje emprestamos pra o FMI, de quem éramos credores… Nós tiramos 24 milhões de pessoas da pobreza, tiramos e elevamos para a classe média 31 milhões de pessoas”, destacou a pré-candidata petista.


Dilma exaltou ainda a parceria estabelecida entre o governo federal, os estados e os municípios para atenuar os efeitos internos da crise econômica internacional.


“Foi um processo negociado. Pela primeira vez o governo era parte da solução e não do problema. Antes havia crise e o governo quebrava. Em nosso governo o país não quebrou. Fazemos o que é possível. É o possível a recuperação econômica. É o possível a geração de 14 milhões de empregos. É o possível o Brasil crescer a taxas jamais vistas. Cada um de nós tem a sua parcela. O governo federal e os municípios perderam arrecadação. Mas nós fomos o primeiro pais a sair da crise.”

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