O 1º de Maio de 2010, Dia do Trabalhador, foi marcado por conquistas trabalhistas expressivas, estabilização econômica e evolução do emprego e da renda, aliados à evolução do salário mínimo e à queda do desemprego. (...) Esse cenário representa, nos últimos sete anos e meio – período do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva – uma mudança radical do mercado de trabalho e da atenção do governo federal à situação dos trabalhadores, tanto na área previdenciária como na área trabalhista, inclusive com a geração de 12 milhões de empregos formais no período.
Este ano, o país vive o melhor período de geração de postos de trabalho de sua história e, entre 2003 e 2010, conta com um alto grau de formalização e de redução da desocupação. O último mês de março marcou o terceiro mês consecutivo de recorde de geração de empregos, com a criação de 266.415 novos postos de trabalho. Isso levou o país a ter o melhor primeiro trimestre da história, com geração de 657.259 novos empregos. Em audiência no Senado, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, destacou que oregistro de 266 mil novos empregos em um único mês equivale ao quese obtinha em anos inteiros até 2003.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados(Caged), o desempenho do primeiro trimestre deste ano supera em 19% o recorde anterior, de 554.440 postos de trabalho, nos primeiros três meses de 2008. O saldo do mês de março é 29 % maior que os 206.556 registrados em 2008, até então o melhor da história. O Caged de março mostrou também o crescimento do salário médio de admissão, que apresentou aumento real de 4,37% em relação ao mesmo trimestre de 2009, ao passar de R$ 782,53 no ano passado, para R$ 816,70 em 2010.
“Observamos, com isso, que o país não cresce apenas na geração de empregos, mas também cresce bastante, acima da inflação, o valor do salário dos trabalhadores. O maior segredo da aprovação pública do governo Lula é a valorização salarial”, destacou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Além do recorde do trimestre, Lupi afirmou que o Brasil poderá registrar, em abril, o maior número de empregos gerados da história do país. “Prevemos a geração de cerca de 340 mil novos empregos no Brasil em abril, o que nunca aconteceu na história do nosso país. A partir do quarto mês começam as safras agrícolas no Centro-Oeste e o mercado de exportação deverá continuar crescendo, o que nos leva a esta previsão de recorde absoluto”, disse.
O atual recorde de geração de empregos para o mês é de 302 mil, registrado em abril de 2007. O recorde absoluto é de 309 mil postos de trabalho, alcançado em junho de 2007. (...) Segundo os últimos números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no país ficou em 7,6% no mês de março, a menor taxa o mês em toda a série da Pesquisa Mensal do Emprego (PME), iniciada em 2002. Em março de 2009, o desemprego havia ficado em 9%. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.413,40) subiu 0,4% no mês e 1,5% frente a março de 2009.
Dados do IBGE também já revelaram que, pela primeira vez em 16 anos, metade dos trabalhadores das metrópoles do país tem a carteira assinada pelas empresas do setor privado. A parcela de contratados em regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) atingiu 50,3% do total de ocupados em janeiro e 50,7% em fevereiro. Foi a primeira vez que o setor privado empregou com registro metade dos trabalhadores das grandes cidades desde março de 1994, quando a abertura da economia, o câmbio valorizado, e a expansão dos serviços fechavam vagas nas indústrias. Em números absolutos, significa 11 milhões de pessoas com carteira assinada nas grandes cidades.
Fonte: Informes PT

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