Quase três meses após deixar a Casa Civil da Presidência da República, a candidata do PT, Dilma Rousseff, voltou nesta quarta (30) a Minas Gerais, onde começou a caminhada da pré-campanha pelo Brasil em 6 de abril, para prestigiar o lançamento da candidatura do ex-ministro das Comunicações, Hélio Costa, do PMDB, e do ex-ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, do PT, ao governo do Estado.

Muitos duvidaram da capacidade do PT e da candidata de construírem esse acordo amplo. Porém, Dilma conseguiu reunir um amplo arco de alianças no âmbito nacional e a união de PT e PMDB em Minas Gerais. Além dos dois partidos, o PDT, PCdoB, PSB, PR, PTC, PSC e PRB integrarão a campanha nacionalmente.

Para um público de 5 mil pessoas, Dilma disse que vai dar continuidade aos feitos do governo Lula e lembrou do início de sua caminhada. “Há três meses quando saí da Casa Civil comecei minha caminhada por Minas Gerais e fui para Ouro Preto. Lá começamos nossa caminhada, porque Ouro Preto tem um significado para o Brasil e Minas. Antes do Brasil ter soberania, foi lá onde nasceu o desejo de liberdade, de melhoria de vida, de altivez de todos os brasileiros.”

A petista salientou o sucesso da caminha da pré-campanha. “Começo dizendo que nós conseguimos o que muitos julgavam impossível: uma forte aliança nacional e como não podia deixar de ser uma forte aliança aqui no estado de Minas Gerais.”

Dilma afirmou que Costa, Patrus e Pimentel também têm o compromisso de continuar a melhorar a vida dos brasileiros e aprofundar o projeto de Lula. “Nós temos uma obrigação e um compromisso com vocês de continuar isso e levar em frente", disse. "

É para defender esse país e as conquistas que fizemos que viemos aqui pedir que vocês nos ajudem a fazer com que o Brasil e Minas avancem e não voltem para trás. Para uma época que os brasileiros e as brasileiras não andavam de cabeça erguida como andam hoje.”

Ela concluiu demonstrando todo seu amor por Minas: “Sempre digo que saí de Minas e que Minas jamais saiu do meu coração e da minha alma. E para encerrar vou tomar emprestados de uma mulher poeta e grande mineira, Adélia Prado: ‘O que a memória ama fica eterno´. Minas para mim é eterno”.

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