Caiu, em junho, o número de famílias endividadas e também o daquelas dispostas a consumir, informa pesquisa divulgada ontem pela Confederação Nacional do Comércio. Comparativamente a maio, a parcela de famílias que tinham dívidas diminuiu de quase 60% para 54% – o menor nível apurado neste ano.

O economista-chefe da CNC, Carlos Thadeu de Freitas Filho, acredita que a inadimplência continuará em declínio “por algum tempo”, em conseqüência do aumento da renda e do emprego formal e também da redução das taxas de juros cobradas pelos bancos em financiamentos. Na avaliação dele, o recente aumento da taxa básica de juros pelo Banco Central terá impacto lento.

Carlos Thadeu acredita também que as pessoas mantêm intenção de consumir, embora um pouco menos, e que isso deve assegurar um bom desempenho para o comércio neste ano.
Brasília Confidencial

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