O coordenador de Biocombustíveis da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Marco Antonio Leite, disse, durante palestra no terceiro dia do 4º Congresso Brasileiro de Mamona, em João Pessoa (PB), que "a mamona vive seu melhor momento".

Nesta quarta-feira (9), o coordenador apresentou o tema Inserção da Agricultura Familiar na Produção de Oleaginosas para Biodiesel – caso da mamona. Segundo Leite, as aquisições das empresas (em reais) em mamona deram um salto de cerca de R$ 3 milhões (em 2007) para R$ 27 milhões (em 2009). E a perspectiva para 2010 é de aquisições que totalizem R$ 48 milhões.


Em 2005, início do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), a saca de 60 quilos de mamona era comercializada a R$ 32,00. Em 2010, este valor é de R$ 72,00. “Isso é por conta do PNPB. Hoje, existe uma cadeia melhor organizada. Mas ainda há muitos desafios”, disse Leite.


O coordenador também destacou o trabalho do MDA na concessão do Selo Combustível Social. Hoje, das 47 usinas produtoras de biodiesel, 31 possuem o Selo que, segundo Leite, é auditado, fiscalizado constantemente pelo Ministério. “A inclusão social é nosso maior foco. E o MDA vem fiscalizando se as empresas têm cumprido as exigências”, afirmou.


Para 2010, a perspectiva é de que cerca de que 100 mil famílias estejam participando do PNPB em todo o País. Em termos de aquisições da agricultura familiar em todo o Brasil, em 2006, totalizaram R$ 68 milhões. Em 2009, foram R$ 677 milhões e, para 2010, estima-se alcançar a soma de R$ 1,2 bilhão.




Ministério do Desenvolvimento Agrário

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