O presidente Lula inaugurou ontem o Gasotuto Rio de Janeiro-Belo Horizonte – Gasbel II, no município de Queluzito -, anunciou a construção de uma fábrica de amônia em Uberaba e entregou 309 quilômetros de obras viárias em Uberlândia, Guaxupé e Patos de Minas. Ele também assinou ordens de serviços e lançou editais de licitação para construção e recuperação de 2.179 quilômetros de rodovias em Minas Gerais.

Orçadas em R$ 2,74 bilhões, as intervenções viárias já concluídas foram contempladas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Já os 29 contratos assinados pelo presidente, dando ordem para o início de obras de recuperação e construção de novos trechos, terão recursos da 2° etapa do PAC.

O novo gasoduto eleva para oito milhões de metros cúbicos a capacidade de transporte de gás natural até Minas Gerais. Antes desta inauguração, o único gasoduto responsável por abastecer Minas fora inaugurado em 1994 com capacidade para transportar menos de três milhões de metros cúbicos. O novo empreendimento tem uma extensão de 267 quilômetros e exigiu investimento de R$ 1,28 bilhão.

Durante a inauguração do Gasbel II, Lula destacou que, no Governo FHC, a Petrobras não tinha gás natural suficiente para atender às demandas do país.

“Há oito anos estava determinado pelas pessoas que dirigiam o Brasil que a Petrobras não tinha gás. Agora, estamos dando a Minas a oportunidade extraordinária de aproveitar uma fonte energética que pode aumentar, ainda mais, sua riqueza. Precisamos começar a trabalhar para que as indústrias se instalem aqui e utilizem o gás que vai passar por este gasoduto”.

O anúncio da construção de uma fábrica de amoníaco em Uberaba também foi destacado no discurso do presidente.

“Estamos entrando em outra revolução, porque diziam que o Brasil não poderia fazer fertilizantes. Mas a Petrobras pode fazer e vai fazer fábrica de amônia, de ureia…”, garantiu.

Lula ressaltou que 80% dos fertilizantes e 100% da uréia utilizados no Brasil são importados e que a construção da fábrica de amoníaco em Uberaba irá livrar o país da dependência internacional.

Brasília Confidencial

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