A iniciativa do governo federal de R$ 4,5 bilhões terá forte impacto econômico, energético e ambiental: o programa de incentivo ao sistema do chuveiro híbrido, uma espécie de "flex" que funciona ao mesmo tempo como aquecimento solar e como chuveiro elétrico tradicional.

A maior frente de ação do governo será em moradias a serem construídas. Os novos dois milhões de casas da segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida terão o sistema, que custará cerca de R$ 1.700 a unidade.

Além disso, o governo vai determinar a troca do sistema em 260 mil casas de famílias com renda de até três salários mínimos e está estudando a possibilidade de abrir uma linha de crédito especial da Caixa Econômica Federal de R$ 680 milhões para financiar a troca do sistema para famílias de maior poder aquisitivo.

A economia, caso as metas sejam cumpridas, significaria retirar todo o consumo de Belo Horizonte do sistema elétrico nacional, evitando emissões de gases poluentes em volume equivalente à frota de veículos de Brasília.

O uso do sistema "flex" tende a reduzir muito a conta de luz das famílias com impacto maior para os pobres já que o chuveiro é, junto com a geladeira, o maior gastador de energia.

De acordo com o deputado federal Virgílio Guimarães, nos últimos anos, o Brasil tem investido potencialmente em energia e poderá se tornar o maior produtor mundial. Isso acontece, sobretudo, pela iniciativa do governo federal em racionalizar, aperfeiçoar e desenvolver novas técnicas para o sistema energético brasileiro.

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Imagem ilustrativa (Portal Energia)

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